Publicado em 06/03/2023, às 11h41 - Atualizado às 11h42 por Redação Pais&Filhos
Um xarope para tosse está está sendo a causa da morte de várias crianças na Indonésia. Mais de 200 crianças morreram e outras ficaram com sequelas após tomar o medicamento. Acontece que o remédio que as crianças tomaram, estava infectado com produtos químicos que são venenosos.
Segundo as próprias autoridades da Indonésia apontaram que as crianças tiveram lesão renal aguda, sendo a principal causa de óbito. Em sua maioria, as crianças tinham menos de 7 anos. Já, os menores que sobreviveram após ingerir o xarope, estão com sequelas, por exemplo, não conseguem engolir, mexer os membros superiores e inferiores e não conseguem falar também.
A AFP disse que a OMS (Organização Mundial da Saúde) fizeram uma ação coletiva, tendo como alvo o Ministério da Saúde da Indonésia, a agência de alimentos e medicamentos, além de 8 empresas que estão vendendo esses xaropes. Acontece que nesses produtos, tem uma quantidade ‘inaceitável’ de dietileno gicol e etileno glicol e detectadas em 116 substâncias medicinais, que foram proibidas em ao menos, 6 países.
“Esses contaminantes são produtos químicos tóxicos usados como solventes industriais e agentes anticongelantes que podem ser fatais mesmo em pequenas quantidades e nunca devem ser encontrados em medicamentos”, falou a OMS em janeiro, segundo a AFP.
Nessa mesma reportagem, uma mãe identificada como Safitri Pupsa Rani, perdeu o filho de 8 anos e falou que quer que as pessoas de fora vejam o que os pais na Indonésia estão sofrendo. “Sei que não tem nada que possamos fazer para trazer Panghegar (o filho) de volta, mas esta é a minha última responsabilidade como mãe”, disse ela, que está querendo justiça.
Já, após tantas mortes e sequelas, pais e responsáveis participaram de uma audiência no tribunal e usaram roupas pretas com a escrita: “Achei que era remédio, era veneno”, se referindo ao produto. A polícia local começou a investigação sobre o caso, em que prendeu 4 suspeitos em 5 empresas.
No entanto, os pais falaram que não é o suficiente. O advogado que está representando eles, Awan Puryadi, disse que desde o início, o caso não está sendo tratado como prioritário, “Todas as vítimas que ainda estão vivas e ainda estão sendo tratadas devem ser cobertas pelo governo pelo resto de suas vidas”. A próxima audiência sobre o caso será no dia 9 de março.
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