Aspartame é considerado ‘possivelmente cancerígeno’: entenda o que muda após classificação da OMS

Na última quinta-feira, dia 13 de julho, a Organização Mundial da Saúde classificou o adoçante, aspartame, como ‘possivelmente cancerígeno’. Isso significa que foram encontradas evidências limitadas de que o produto pode causar um câncer. Entretanto ele é considerado seguro para o consumo em baixas quantidades. O anúncio foi realizado durante uma coletiva de imprensa que contou com a presença de diversos especialistas da OMS.

“Portanto, o grupo de trabalho classificou o aspartame como possivelmente cancerígeno para humanos, ou seja, o Grupo 2B, com base em evidências limitadas de câncer em humanos”, afirmou um dos especialistas na ocasião. Atualmente o aspartame é um dos adoçantes mais usados na indústria alimentícia e é encontrado em refrigerantes a base de Coca-cola e gomas de mascar. A OMS recomenda que por dia seja consumido em média 40mg/kg de aspartame. Logo na prática, um adulto que tenha o peso de 60 kg pode consumir até  2,4 g sem causar danos à sua saúde.

Durante a reunião, Francesco Branca, chefe de nutrição da OMS afirmou que as chances de produtos adoçados com aspartame provocarem um câncer são baixas. “A conclusão desta avaliação não mostra que o consumo de produtos que contêm adoçantes leva automaticamente a um impacto na saúde. Tendo uma ingestão diária aceitável, significa que é possível consumir certa quantidade de aspartame sem ter efeitos apreciáveis na saúde. Essa quantidade é uma boa grande quantidade”, ele explica

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