Cientistas descobrem buraco negro que produz estrelas
Pesquisadores da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, ficaram surpresos com a descoberta inusitada
Resumo da Notícia
- Buraco que produz estrelas ao invés de devorá-las é descoberto;
- Pesquisadores observaram um comportamento incomum em uma galáxia anã;
- Com mais detalhes, a líder do projeto de pesquisa contou como essa descoberta contribui para o futuro dos buracos negros;
Pesquisadores da Universidade Estadual de Montana, nos Estados Unidos da América (EUA), se depararam com uma descoberta surpreendente: um buraco negro que produz estrelas. Essa região do espaço-tempo é tão poderosa que até mesmo a luz pode ser devorada, tendo a capacidade de atrair qualquer tipo de matéria para si e destruí-la.
Através do telescópio espacial Hubble, os especialistas encontraram um buraco negro que produz estrelas ao invés de devorá-las na galáxia anã Hanize 2-10, que possui uma espécie de conexão entre o buraco negro e uma nuvem de formação estelar, separados por 230 anos-luz.
A líder do projeto de pesquisa, Amy Reines, contou que desde que começou a estudar Henize 2-10 já desconfiava que tinha alguma coisa diferente e especial. “Agora o Hubble forneceu uma imagem muito clara da conexão entre o buraco negro e uma região vizinha de formação de estrelas”, disse ao portal oficial da NASA.
A descoberta deve ajudar os cientistas na missão de descobrir como os buracos negros supermassivos surgiram no universo primitivo, e como eles evoluíram tão rápido em objetos com milhões, ou até bilhões de massas solares.
Posicionamento da NASA
Sobre a descoberta do buraco negro que produz estrelas, a NASA afirmou que essa nova descoberta é muito importante para explicar uma dúvida que já existia há muito tempo: “Será que as galáxias menores tinham buracos negros proporcionais em tamanho aos maiores?”
A descoberta deve ajudar os cientistas na missão de descobrir como os buracos negros supermassivos surgiram no universo primitivo, e como eles evoluíram tão rápido em objetos com milhões, ou até bilhões de massas solares.