Publicado em 24/06/2023, às 10h42 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo
A implosão do submarino Titan, da OceanGate, levou ao esmagamento e à fragmentação dos corpos das cinco vítimas, segundo especialistas que foram ouvidos pelo g1.
Para eles, os restos mortais dificilmente serão encontrados um dia, já que foram divididos em partes muito pequenas, após a a altíssima pressão exercida pela água a uma profundidade de 4 mil metros, e a existência de uma fauna marinha (como tubarão, peixe-bruxa e verme-zumbi) ávida por alimentos.
Quanto maior a profundidade no mar, maior a pressão exercida pela água. De acordo com o g1, uma das comparações que mostra a força da implosão é que a água exercia uma pressão equivalente à de um elefante pisando sobre um pedaço de papel de 25 centímetros quadrados. “Tudo foi muito rápido; as vítimas nem sentiram nada. Seria como largar toneladas comprimindo o corpo das pessoas em todas as direções”, afirmou Thomas Gabriel Clarke, do Laboratório de Metalurgia Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A morte após a implosão é diferente da que ocorre por afogamento, quando, após alguns minutos, há a asfixia. “A uma profundidade dessa, a implosão age como uma ‘pancada’, um trauma sobre os corpos. Eles viraram destroços instantaneamente”, explica Arthur Segurado, coordenador da anestesia do Hospital Sírio-Libanês (SP).
Ainda segundo o g1, o que sobrou dos restos mortais será ingerido por peixes, tubarões, crustáceos e vermes, já que a 4 mil metros de profundidade no mar, esses seres vivos costumam enfrentar dificuldade para se alimentar. “É uma questão da biologia das águas profundas. Longe da superfície, sem a luz necessária para a fotossíntese, os organismos enfrentam privação de alimento. O que cai ali é consumido muito rapidamente. As partes moles devem desaparecer em poucas semanas. Os ossos, por terem uma matriz cálcica, levam mais tempo para serem devorados pelos organismos — talvez um ou dois anos”, explica Paulo Yukio Gomes Sumida, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP).
Um vídeo mostra o que pode ter acontecido com o submarino Titan da OceanGate no momento da implosão, enquanto buscava os destroços do Titanic. Segundo a Guarda Costeira, a embarcação foi destruída e partes da cabine de pressão do submersível foram encontradas a 500 metros da embarcação naufragada do Titanic, nesta quinta-feira, 22 de junho.
Pedaços da embarcação foram encontrados próximos ao navio Titanic, indicando que o submarino havia sido completamente destruído. Uma implosão foi confirmada por um dos comandantes da instituição.
O submarino desapareceu no último domingo, 18 de junho, e transportava turistas e pesquisadores para ver os restos do Titanic, que naufragou em 1912. A embarcação transportava cinco pessoas e estava abastecida com oxigênio suficiente para 96 horas, um total de quatro dias.
🚨VEJA: Vídeo mostra como é uma implosão e como os tripulantes do submarino Titan, da Ocean Gate, devem ter morrido durante viagem ao Titanic. pic.twitter.com/IPs6Kc9ZZa
— Wagner Porfirio (@WagnerSPorfirio) June 22, 2023
O dispositivo mergulhou na manhã de domingo (18/6), para uma expedição turística até a carcaça do Titanic, a cerca de 3,8 mil metros de profundidade no oceano. No entanto, o submarino perdeu o sinal cerca de 1 hora e 45 minutos depois de submergir. As autoridades ainda não sabem dizer o momento exato da implosão nem o que causou o acidente.
A Guarda Costeira dos Estado Unidos confirmou na tarde de hoje, 22 de junho, a morte dos cinco ocupantes do submarino Titan, da OceanGate. Eles afirmam também que o veículo sofreu um colapso catastrófico.
Durante a coletiva de imprensa, Jhon Mauger, contra-almirante da Guarda Costeira, confirmou que os destroços encontrados são do Ocean Gat, submarino que partiu no último domingo, 18 de junho, com destino aos destroços do Titanic.
Ele ainda manifestou seus sentimentos aos familiares que passaram momentos de tensão na ultima semana e estavam esperançosos à espera de noticias. Entres os ocupantes estavam: Shahzada Dawood e Suleman Dawood, Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush.
“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.
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