Juiz obriga mãe a parar de amamentar bebê de 6 meses por ‘atrapalhar’ momento de ex com a filha

Após dar à luz, em julho de 2022, Arleta Ramirez, se separou do ex-marido. A mãe que já tinha experiência na amamentação, por ter dado o leite materno ao filho mais velho até os dois anos de idade, pretendia amamentar a filha recém-nascida até quando fosse uma necessidade da bebê.

Mas a situação mudou com a separação, na disputa pela guarda que estava sendo realizada por um juiz do condado de Prince William. Ele tinha decidido no dia 28 de novembro que o pai da bebê teria o direito de visitar a filha quatro dias por semana, mas teria uma condição: “A mãe deve fazer todos os esforços para colocar a criança em um horário de alimentação e usar uma mamadeira”, dizia a ordem.

A mãe ficou indignada com a ordem já que a filha mamava uma vez a cada hora, mas por reclamações do ex-marido, ela teve que fazer de tudo para obedecer o que foi dito. Ela chegou a bombear o leite, mas observou que a quantidade diminuiu e também a filha não se adaptou com o bico da mamadeira.

Na tentativa de mostrar que a amamentação era essencial para a filha que estava com meses de vida, ela conseguiu uma carta do pediatra afirmando isso, mas até mesmo o advogado que estava defendendo ela não entendia a necessidade e aconselhou ao fim da amamentação: “Por que eles estão me forçando a parar de amamentar? Isso não é certo? Isso não é do interesse dela?”, questionava ela.

Em um e-mail, o ex-marido e pai da bebê,  Mike Ridgway, disse que deu à mãe da menina a condição: “Espaço para amamentar e bombear leite para eu alimentar nossa filha com mamadeira enquanto ela está sob meus cuidados. Depois dos 6 meses, continuarei a apoiar a amamentação e a alimentação com mamadeira de nossa filha o máximo possível, além de complementar com fórmula apenas quando absolutamente necessário”, escreveu Mike.

A advogada que defende Mike diz que a amamentação está sendo usada por Arlete como tentativa de voltar a ter um relacionamento: “Eles vêm com uma miríade de desculpas. Trata-se de usar a amamentação como uma arma contra as visitas.”, disse a advogada, Tara Steinnerd

A situação foi exposta pela mãe na tentativa de conseguir ajuda e apoio para mudar a decisão judicial.

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