Milionário que morreu no submarino da OceanGate já tinha sofrido incidente de avião em família

Um dos milionários que morreu no submarino da OceanGate, chegou a sobreviver a um ‘mergulho profundo’ durante um voo e antes de embarcar na viagem comentou quais foram os seus arrependimentos da vida. Shahzada Dawood, de 48 anos, fez parte da expedição do submersível com o seu filho, Sulaiman Dawood, 19 anos.

A esposa do milionário escreveu sobre a experiência em um blog de coaching. Ela comentou que o seu voo original foi cancelado. No novo avião que eles acabaram enfrentando diversas dificuldades. “Eu deveria saber quando eles cancelaram nosso voo e nos colocaram no próximo. Devíamos ter aceitado a placa, voltado para casa e tomado um longo e generoso café da manhã. Mas não o fizemos, e este voo se tornou um dos mais memoráveis ​​da minha vida”, acrescentou Christine, que não especificou quando o voo ocorreu ou para onde eles voaram e partiram, disse ela ao The Daily Beast.

“O avião deu um mergulho profundo. Mais tarde, li que um avião não caiu mais do que três a cinco metros durante a turbulência, mas meu estômago naquele momento discordaria. A cabine inteira soltou um grito simultâneo, que se transformou em um gemido e depois em silêncio”, escreveu a esposa do magnata.

“O avião mergulhou novamente e balançou para a esquerda e para a direita. Eu me senti como um grão em um grande saco de areia, ou um boxeador sendo derrotado – socado de todas as direções”, continuou ela. “Agarrei meus apoios de braço como se isso fosse fazer diferença. Eu precisava de algo para me segurar, algo estável em um tubo de metal instável a milhares de metros acima do solo.”

Na hora da situação desesperadora, Shahzada confessou para a sua família quais foram os seus arrependimentos na vida. Ele comentou “que estava pensando em todas as oportunidades que havia perdido e no quanto ainda queria ensinar nossos filhos”. Christine disse que durante o voo outros passageiros começaram a gritar palavrões e que o seu instinto foi ficar parada. “Não do tipo bom, no entanto. Era a quietude decorrente do terror absoluto. Eu estava com medo como nunca antes na minha vida. Eu nem consegui enxugar as lágrimas que escorriam pelo meu rosto ou mover minha cabeça para olhar em volta”, ela conta.

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