Mulher que denunciou Felipe Prior por estupro pediu socorro à mãe após abuso: “Muito sangue”

No último domingo, 16 de julho, foi ao ar no ‘Fantástico’, da TV Globo, uma entrevista com a mulher de 31 anos que acusa o ex-BBB Felipe Prior de estupro. O caso aconteceu em 8 de agosto de 2014, mas a condenação só saiu recentemente. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto. No forte relato, a mulher contou como tudo aconteceu e desabafou sobre os traumas com os quais convive até hoje.

Ela conta que no dia do crime, pegou uma carona com Felipe após uma festa.  No carro, estavam os dois e mais uma amiga. Após deixar a outra menina em seu endereço, o homem parou no meio do caminho e iniciou os abusos. “À medida em que as coisas iam acontecendo , ele se tornava cada vez mais agressivo comigo. Falei: “Felipe, não quero, não quero”. Tentei resistir fisicamente e ele começou a puxar meu cabelo, me segurar pelos braços, pela cintura. Proferiu umas frases muito (…) Ele começou a falar para eu parar de me fazer de difícil, que é claro que eu queria, que agora não era hora de falar que não, e começou a forçar penetração”, relatou.

“Ele é muito mais forte do que eu. Não tinha como sair dessa situação. Foi bem doloroso. Gritei, começou a sair muito sangue. Foi o susto que ele teve que levar para parar, porque fez uma poça de sangue no carro dele e nele. Ele perguntou se eu queria ir para o hospital, aí falei que não, que só queria ir para minha casa”.

Após chegar em casa, ela tentou estancar o sangramento no banho, mas sua pressão já estava muito baixa. Foi então que precisou pedir ajuda à mãe, que a levou para o hospital. Após o atendimento, foi constatado que houve laceração de grau 1 compatível com penetração.

Ela o denunciou em 2020, após a estreia do BBB, quando a mulher sofreu mais um dos fortes episódios de crise de ansiedade. “Só decidi denunciar tudo o que aconteceu depois que comecei a receber das minhas amigas prints de posts (nas redes sociais) de outras mulheres, falando que tinham sido abusadas e violentadas por ele”.