Publicado em 03/05/2023, às 16h00 por Redação Pais&Filhos
O pai de Sophia, Jean Carlos Ocampo lutou pela proteção da filha por doze meses e tentou de todas as maneiras acionar à rede de proteção à criança e ao adolescente do Mato Grosso do Sul, local onde a família vivia. Ele passou a pedir por ajuda às autoridades depois de ver que a filha estava sendo agredida no período em que ficava com a mãe e o padrasto, Christian Campoçano e Stephanie de Jesus, que estão presos atualmente.
Em entrevista à Folha, Jean falou sobre o duro processo de buscar segurança pela filha. Ele chegou a ir três vezes ao Conselho Tutelar, duas à Polícia Civil, uma à Defensoria Pública e uma ao Juizado Especial. Mas apesar do esforço, nada foi deito por parte dos órgãos para proteger Sophia de Jesus Ocampo, que estava sobre guarda da mãe.
O esforço de Jean foi em vão no dia 26 de janeiro deste ano. Com dois anos e sete meses, Sophia foi morta. O pai da bebê recebeu a notícia de que a filha havia falecido por conta do rompimento do hímen e o pescoço quebrado.
Jean tentou de todas as maneiras ter a guarda da filha, com provas por meio de fotos e áudios e até mesmo uma notícia feita pela afiliada da TV Record, sobre um cão que morreu por conta das condições da casa de Christian e Stephanie, que era onde Sophia vivia: “Eu achei que isso seria a cerejinha para tirar minha filha da mãe porque ali estavam nítidas as condições de como ela vivia”, contou Jean à Folha.
Infelizmente nada foi feito diante desta situação. Nesta quinta-feira, 3 de maio, a Defensoria Pública fez um esclarecimento sobre o caso: “Pedimos os documentos ao Jean e tentamos cobrá-lo por telefone, mas não tivemos retorno. Se a pessoa não tiver nenhuma testemunha, mas tiver alguma outra prova, normalmente a gente entra com a ação”, explicou a defensora pública Débora Paulino. Nenhuma ação foi feita.
Uma troca de mensagens em novembro de 2022, entre a mãe e o padrasto de Sophia eram provas de agressão por parte de Christian, onde ele diz ter dado uma ”surra” na bebê por ela não comer e que ela estava machucada, por conta das agressões a bebê foi para o hospital. De acordo com a Folha, desde o nascimento, Sophia foi 14 vezes ao hospital, mas a equipe médica nunca questionou os hematomas da bebê.
Por fim, quando Sophia foi levada ao hospital por estar com a perna quebrada, dois dias após as agressões do padrasto, Jean foi novamente para delegacia registrar um boletim de ocorrência pela segunda vez. O caso foi visto como maus-tratos pelas autoridades. A ação seria analisada pelo Juizado Especial no dia 20 de janeiro deste ano, após o recesso Judiciário de final de ano, mas infelizmente não foi o que ocorreu e no dia 26 do mesmo mês Sophia faleceu.
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