Publicado em 19/09/2022, às 14h02 - Atualizado às 14h05 por Redação Pais&Filhos
Neste último domingo, dia 18 de setembro,um homem de 40 anos acabou mordido por um dos animais ao defender a filha, de 5 anos, em frente à reserva indígena, na Quadra 108. O caso da matilha de 8 cachorros, de médio a grande porte, dividiu opiniões entre os moradores do Setor Noroeste. Mesmo assim, há grupos que defendem a assistência aos cães que estariam em situação de vulnerabilidade.
“O ataque se deu por eles terem se assustado com minha filha brincando com um carrinho do tipo gira-gira. Poderia ser uma bicicleta, por exemplo. Ele [marido] a protegeu com o próprio corpo e acabou sendo mordido”, contou a mãe da criança em entrevista ao Metrópoles. O caso ocorreu por voltas das 10h30 da manhã.
“Ele foi medicado e fará o protocolo completo antirrábico”, completa. “Não houve reação ou agressão aos cães”. O ataque levantou um debate sobre o caso entre moradores da região. De um lado algumas pessoas defendem que os animais são dóceis e estão em situação de vulnerabilidade. A suspeita é de que os cachorros estejam aglomerados na região por causa de uma cadela no cio.
“Esses animais estão vulneráveis e precisam ser acolhidos, castrados, vacinados, alimentados e cuidados. Assim como vivemos em uma sociedade com vulnerabilidade social e muita fome, com eles, não é diferente”, defende a terapeuta ocupacional Diuliane Soares Ribeiro, 32.A assessora financeira Daniela Revollo, 52, explica que os cães podem estar sendo vítimas de violência. “São animais que, normalmente, não seriam agressivos. Se estão agressivos, é porque está acontecendo algo”, avalia.
Após o ataque, a mulher deu comida e água à matilha. “Não adianta falar que os cães são perigosos e mordem. Tem toda uma situação: são agredidos todos os dias por humanos, sentem fome. Às vezes, pode ter uma criança com pão na mão, e eles não sabem que não podem comer. Nem vão para atacar e, sim, para comer, e todos se assustam”, ela disse. “São animais com fome, sede, frio e enxotados todos os dias. O resultado acaba sendo animais que podem ficar agressivos”, finaliza a moradora.A Zoonoses informou que não houve registro de chamada para o caso do Noroeste.
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