Publicado em 07/05/2024, às 14h06 por Redação Pais&Filhos
Nesta segunda-feira, 6 de maio, Fernando Sastre decidiu se entregar à Polícia Civil, após permanecer foragid0 por três dias. Segundo uma fonte confidencial, a passagem de Sastre pela cad3ia está sendo complicada, “Preferiria ter morrido do que estar passando por tudo isso”, disse ele a fonte. Sua prisã0 preventiva havia sido decretada pela Justiça, na última sexta-feira.
O empresário passou a noite detid0 no 31º Distrito Policial (Vila Carrão), dividindo a cela com pelo menos outros dois indivíduos detidos por crim3s distintos. Nesta manhã, 7 de maio, Fernando foi transferido para o Fórum da Barra Funda, para uma audiência de custódia. Paralelamente, sua defesa aguardava o julgamento de um pedido de habeas corpus pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), previsto para ocorrer na mesma tarde.
A prisã0 preventiva foi determinada pelo desembargador João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), acatando um recurso do Ministério Público Estadual. Anteriormente, pedidos similares haviam sido negados em primeira instância.
Fernando Sastre de Andrade Filho, empresário de 24 anos, se envolveu em um trágico acidente que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, motorista de aplicativo. O incidente ocorreu na madrugada de domingo, na Avenida Salim Farah Maluf, região do Tatuapé, zona leste da capital paulista. Fernando, que dirigia um Porsche avaliado em mais de R$ 1 milhão, já possuía histórico de suspensão da CNH por acumular pontos em infrações, incluindo excesso de velocidade.
De acordo com informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Fernando havia recuperado sua habilitação apenas 12 dias antes do fatídico acidente, após cumprir suspensão e participar de um curso de reciclagem para condutores. Entre as infrações registradas está uma por excesso de velocidade datada de 31 de dezembro de 2020, em Cascavel (PR).
Em uma operação realizada na tarde do último sábado, dia 4 de maio, agentes do 30º Distrito Policial, localizado no Tatuapé, deslocaram-se até a residência do conhecido empresário, responsável por um acidente que levou o falecimento de um motorista de aplicativo, situada na Vila Regente Feijó, zona leste da capital paulista, com o intuito de executar uma ordem judicial. O mandado de prisão, emitido na mesma tarde pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra da 1ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, não pôde ser cumprido visto que o empresário não foi encontrado no local, sendo assim considerado foragido pela justiça.
A defesa do empresário, responsável pela condução de um Porsche, anunciou na sexta-feira, que pretende recorrer da decisão judicial. Em nota, os advogados argumentam que as medidas previamente aplicadas, como a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a proibição de contato com as testemunhas, seriam suficientes. Eles classificam a prisão preventiva como "desproporcional", destacando o esforço em cumprir com as determinações judiciais.
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