Família

"Se hoje sou um bom pai, profissional ou qualquer coisa, é por conta da minha família", diz Fred Bruno

Fred faz questão de falar sobre o relacionamento com o filho, Cris - (Foto: reprodução/Instagram)
(Foto: reprodução/Instagram)

Publicado em 24/01/2024, às 11h29 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo


O influenciador de futebol Fred Bruno comenta sobre o maior desafio da sua vida: a paternidade. Ele é pai de Cris, fruto do relacionamento com a também influenciadora Bianca Andrade, a Boca Rosa. Em bate-papo, ele deu mais detalhes sobre o que espera para o presente e futuro. 

  1. O melhor de ser pai é… Descobrir o amor verdadeiro assim que o seu filho nasce. A gente ama uma série de coisas na nossa vida, mas quando o seu filho nasce é quando você descobre o amor verdadeiro, é como se você tivesse parte do seu corpo pulsando fora dele. Dá uma saudade totalmente inexplicável, mas quando ele está perto é a sensação de estar completo.
Fred destaca a importância do relacionamento com o filho (Foto: reprodução/Instagram)

  1. O pior de ser pai é… Eu não diria que é a pior parte, mas uma das mais difíceis é quando você precisa ser mais firme por conta da educação. Quando ele quer algo e você entende que não é a hora dele fazer aquilo, ir para determinado lugar ou ter aquela determinada vontade atendida. Dizer não é muito difícil, mas é aquela coisa, é no ‘não’ que educa. Faz parte da responsabilidade como pai. 
  1. É melhor ser pai ou ser filho? Eu aprendi recentemente que a gente só entende o que é ser filho, quando nos tornamos pais. Isso porque nós começamos a pensar com a cabeça dos nossos pais e a vida muda completamente. Mas, se eu fosse escolher, eu escolheria ser pai. Isso porque é a experiência mais incrível que eu tive e tô tendo na minha vida e me sinto muito completo hoje. Eu não sabia que faltava algo até o dia que eu me tornei pai, agora eu me sinto uma pessoa totalmente completa. 
  1. Sua culpa como pai é… Quando eu quero estar com ele durante o dia inteiro, mas não posso. Normalmente, eu ajusto a minha agenda inteira e o meu dia a dia quando ele está comigo, eu mudo e trabalho cada vez mais para estar com ele. Só que tem vezes que isso não é possível por conta de viagens e trabalhos externos. Então, me sinto culpado quando ele me chama para brincar e eu tenho que sair para trabalhar. Infelizmente, isso faz parte. É de cortar o coração, mas, infelizmente, faz parte para garantir o futuro e a educação dele. 
  1. Você não tem culpa nenhuma quando… Meu filho quer desbravar um novo desafio, quer passar um obstáculo, quer fazer uma brincadeira nova, quer conhecer um animal novo, quer sentir uma textura nova, quer experimentar algo diferente ou quer simplesmente ser criança. Não sou um pai medroso, eu sou daqueles que incentivam e encorajam o tempo todo. Aprendi recentemente que garra é algo que podemos passar para os filhos, então, isso é algo que eu trabalho muito com ele. Às vezes, ele fala que não consegue determinada coisa, mas se eu vejo que é algo possível para uma criança de dois anos, eu incentivo e digo que “o neném consegue”. É nessa hora que eu não sinto culpa nenhuma, quando vejo que ele está desbravando e encarando algo novo. 
  1. Qual sua definição de felicidade? Fazer bem para as pessoas, esse é o primeiro ponto. Obviamente que a pessoa mais importante da minha vida é o meu filho, mas até antes de ser pai, eu sempre tentei fazer bem para as pessoas ao meu redor, ou seja, minha família, meus amigos e meus fãs. Depois que o Cris nasceu, ele acabou furando essa fila e foi lá pra cima. Então, felicidade pra mim é fazer bem para o meu filho e para as pessoas que eu amo.
  1. O papel do pai é… Ter a responsabilidade de criar um ser humano do zero. Todas as suas falas e atitudes resultam em consequências na vida do ser humano que está sendo criado do zero. Então, o tempo todo eu sinto esse peso e é um peso que eu gosto. Eu gosto de responsabilidades, eu gosto de desafios e criar um ser humano do zero é o maior desafio que eu encarei na minha vida. Eu me sinto muito feliz e cada vez mais pronto, porque na minha visão as coisas estão dando muito certo. A minha relação com o Cris é muito boa. É óbvio que cada dia é um desafio diferente, mas acho que estou no caminho certo com base nos princípios que estou querendo passar para ele. 
  1. Você sente que está arrasando quando… Ele está tendo uma atitude que eu preciso corrigir, eu intervenho e converso com ele de maneira clara. Ele me escuta e me acata. Lógico que é legal ele desbravar e ter novos desafios, mas nós sabemos o que é bom para ele. Então, o que mais me torna feliz em ser pai do Cris é a compreensão que ele tem comigo. Quando eu falo que não é para fazer determinada coisa, ele simplesmente me ouve e tenta não fazer mais. É realmente algo que me torna muito completo e feliz como pai. 
  1. Qual seu estado de espírito agora? É de gratidão. Eu acho que conquistei tudo o que conquistei na minha vida - e espero ter muito mais coisas para conquistar - e eu devo tudo isso a gratidão tanto às pessoas, quanto ao trabalho. Meu estado de espírito hoje é de gratidão total com a minha vida e em busca de cada vez mais novos desafios e voos maiores. Isso vai de encontro com a criança do Cris. Eu sou muito grato por ser pai do Cris e sou muito grato por tê-lo como meu filho. Ele é uma criança maravilhosa e está me ensinando muito como ser humano. 
  1. Pai também é gente quando... As pessoas lembram de perguntar se está tudo bem conosco. Depois que o filho nasce, as pessoas só querem saber deles e é totalmente compreensível. Mas muitas vezes os pais estão passando por momentos de dificuldades e quando você tem algum amigo ou familiar que olha e pergunta: “Você está precisando de ajuda?”, como várias vezes já passei. É nesse momento que o pai é gente, mas é tudo para blindar meu filho. Tomara que as pessoas sempre perguntem deles, mas é importante dar uma atenção para o pai e para a mãe, porque às vezes também precisamos. 
Cris é filho de Fred, fruto do relacionamento com Bianca Andrade (Foto: reprodução/Instagram)

  1. Você tem um herói da vida real? Meus pais! Eu não consigo falar só do meu pai e só da minha mãe, os dois foram muito guerreiros para me educar e cuidar de mim durante a vida toda perante a infinitas dificuldades. Se eu sou o que sou hoje, é por causa dos meus pais. 
  1. Se você não fosse você, quem gostaria de ser? Eu gosto muito da minha vida e sou muito feliz, mas admiro uma série de pessoas. Como estou falando aqui para a Pais&Filhos, vou me inspirar em outro pai. Se eu não fosse eu, gostaria de ser o Marcos Mion. Ele é um cara que eu admiro muito e é um cara que gosta das coisas parecidas que eu gosto, além de ter os mesmos objetivos, vontades, trabalha com o público, trabalha de um jeito bem humorado, é um baita empresário e, acima de tudo, é uma baita figura de pai por conta dos filhos dele... Tem livro (Pai de Menina) e tem uma voz muito importante e ativa com relação ao filho dele, o Romeu, que é autista. Por tudo isso, ele é uma pessoa que eu admiro muito e se eu não fosse eu, gostaria de ser o Marcos Mion. 
  1. Qual foi o livro que marcou sua vida? “Fala, Galvão”, livro sobre o Galvão Bueno. Foi um livro que eu devorei e passou muito rápido. Como sou jornalista de formação, acabo me inspirando em outros jornalistas e o Galvão é o maior de todos os tempos em termos de comunicação de futebol. Ninguém chega perto e sentimos falta dele nos jogos da Seleção Brasileira. Ver todos os perrengues que ele passou, o quanto ele lutou para chegar onde chegou... Serve de muita inspiração para mim e eu espero ter ⅓ da carreira que ele teve. Se eu chegar nesse patamar, pra mim já está ótimo!
  1. O paraíso é… Estar bem com meu filho e com minha família, além de me divertir com aquilo que eu trabalho e fazer bem para as pessoas que me acompanham tanto através das redes sociais, da televisão ou os que estão ao meu lado no dia a dia. 
  1. O inferno é… A injustiça! Quando as pessoas estão sendo injustas, sejam comigo, com alguém que eu amo ou com qualquer outra pessoa. Eu acho que isso é algo que vem me incomodando bastante nas redes sociais, principalmente. A falta de responsabilidade de alguns portais e de algumas pessoas nos comentários... Isso pra mim é o inferno. As redes sociais tem um poder muito grande de fazer bem para as pessoas, mas acho que tem muita gente que usa muito mal. 
  1. Minha família é… Minha base para tudo! Se hoje sou um bom pai, um bom profissional, bom atleta, bom amigo, bom qualquer coisa que seja, é por conta da minha família. Ela é a minha base para tudo na vida! 
  1. Me sinto um superpai quando… Em várias situações, como quando meu filho pede para eu pegar algo que ele não alcança e ele me olha com a cara como se eu fosse o maior herói do mundo, quando eu consigo fazer ele dar risada, quando consigo proporcionar uma experiência nova, quando eu ganho um abraço e beijo genuínos dele, quando ele fala espontaneamente ou manda um vídeo falando que é meu amiguinho e que me ama... Em todas essas situações me sinto um superpai. 
  1. O que eu mais aprendi com os meus pais… É ter os pés no chão independente do que acontecer na minha vida. Tanto de mérito, quanto de deméritos, quanto de conquistas e derrotas. Além de tratar bem as pessoas, eu devo muito a isso, além de ser grato. Eu devo muito pela forma como eu trato as pessoas, eu quero sempre fazer com que as pessoas estejam se sentindo bem. Então, independente da profissão, proximidade ou tempo de contato, eu faço questão de tratá-la muito bem. 
  1. O que quero deixar pros meus filhos... Meu maior desafio é muito do que os meus pais deixaram para mim, que é isso... Independente do que aconteça, tratar bem as pessoas e ser uma pessoa do bem. É um grande desafio pra mim, porque fico pensando sobre como passamos os princípios para ele, já que não dá para montar uma apresentação no momento que ele tiver discernimento. É algo que é feito e passado 100% do tempo em todas as suas atitudes e falas com ele, é em cada momento desse que estamos passando os princípios. Estou muito feliz com o caminho que estou traçando. 
  1. Onde quero estar daqui a 10 anos... Eu quero estar morando nos Estados Unidos com o Cris sendo uma das grandes promessas do colegial e futuro universitário. Brincadeiras à parte, quero seguir crescendo na minha carreira. Acho que em 10 anos ainda é pouco para eu chegar no meu auge, até porque sou inquieto e sempre vou querer traçar voos maiores. Espero que daqui 10 anos eu esteja muito mais estabelecido do que eu estou hoje, que eu seja muito mais conhecido e unânime do que sou hoje no Brasil. Como pai, espero ter uma criança pré-adolescente de 12 anos que seja meu amigo, meu companheiro e que tenha entendido o que tentei passar para ele durante a vida toda. É assim que quero estar daqui a 10 anos.

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