Publicado em 07/01/2022, às 07h38 - Atualizado em 16/01/2023, às 09h00 por Hanna Rahal, filha de Lydiana
A chegada da menopausa provoca uma série de alterações físicas e hormonais na mulher. E a gente sabe que nada nesse caminho é fácil! Uma das coisas que mais incomodam nesse período, é a falta de libido – ou seja, muitas mulheres perdem a vontade de transar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade é considerada como um aspecto central da vida humana, a qual é vivenciada e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relações. Então, a saúde sexual é diretamente afetada por diversos aspectos da saúde global como saúde psíquica, física e emocional.
“A prevalência dos transtornos sexuais entre as mulheres é alta e, muito provavelmente, superior à prevalência das disfunções sexuais masculinas, atingindo grande parte das mulheres e com prevalência aumentando com a idade. Em geral, 30% a 40% das mulheres terão em algum momento queixa de diminuição do desejo sexual, já na pós-menopausa essa prevalência pode chegar até 80%, em alguns estudos”, explica Lorena Lima Amato, mãe de Eduardo e Lívia, endocrinologista Doutora pela Universidade de São Paulo.
Antes de qualquer coisa, é preciso respeitar esse momento e passar por essa etapa da vida, tão natural, quanto inevitável, com maior tranquilidade. É fundamental entender que você não tem obrigação de manter as relações sexuais com o seu parceiro ou parceira, caso não queira ou não esteja se sentindo confortável durante a menopausa. Afinal, uma boa vida sexual é a que satisfaz a própria pessoa.
Mas para te ajudar a manter essa satisfação com a saúde física e emocional em dia dentro do relacionamento, conversamos com especialistas e separamos dicas para uma vida sexual plena mesmo em meio a essa montanha-russa de hormônios e emoções:
Claro que sim! É natural que muitas mulheres percam a libido durante e após a menopausa. Isso porque, com o passar do tempo, não é fácil atingir certos níveis de prazer. Mas nada disso é um bicho de sete cabeças. Em primeiro lugar, é preciso entender o que é a menopausa.
Esse nome é dado para a última menstruação, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Passados 12 meses da última menstruação, existe uma fase chamada climatério, ou seja o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. No entanto, toda essa “movimentação” causa reflexos no corpo da mulher e entre eles, a falta de prazer sexual.
Vários fatores podem estar envolvidos na falta desse desejo, como alterações hormonais, alterações físicas que diminuem a lubrificaçãovaginal levando a dor na relação sexual e alterações psíquicas associadas à fase da vida da mulher.
Vale lembrar que apesar de frequente, não é normal sentir dor na relação sexual durante a menopausa, e isso pode ter várias causas – desde as dores mais simples até as mais complexas de serem tratadas. A dor certamente prejudicará o desejo sexual porque, tendo dor, é inerente que a mulher diminua o desejo por esse momento.
O importante é lembrar que todas as causas de dor durante a relação sexual têm tratamento. “Identificar qual o problema a mulher está vivenciando e abordá-la com o tratamento pertinente a cada situação é essencial para o aumento do prazer sexual, ou seja, consultar um médico é fundamental”, lembra Lorena.
A libido não está condenada após a menopausa, a alteração no desejo acontece por causa da produção hormonal, mas a capacidade de sentir prazer ainda está presente. Nessa fase, é comum que as mulheres fiquem abaladas e com a autoestima baixa, mas é importante não desistir, como tudo na vida.
Se por um lado os hormônios não estão tão em alta como aos vinte anos de idade, levando à algumas repercussões negativas para atingir o clímax sexual, por outro, essa mulher se conhece como nunca, sabe o que lhe agrada e qual o seu ritmo. Para a especialista, isso supera qualquer alteração hormonal fazendo com que, sim, essas mulheres possam e queiram ter orgasmos.
Então sim, para a endocrinologista, as mulheres podem evitar a disfunção sexual, tratando tudo que interfere negativamente. A sexualidade é essencial na vida do ser humano, e a saúde sexual está intimamente relacionada à saúde global, física e mental. As disfunções sexuais podem, inclusive, ser o primeiro sinal de que algo não está bem, física e psiquicamente.
“São vários aspectos que envolvem as disfunções sexuais. Identificar que ela existe e buscar ajuda profissional é o primeiro passo. Manter boa saúde física e mental também são essenciais. O médico de confiança da mulher poderá identificar os diversos fatores que interferem na função sexual e orientar os devidos tratamentos”, orienta Lorena.
Todavia, é necessário (re)descobrir zonas erógenas. Para além do genital, o corpo humano é repleto de regiões sensíveis que ao serem estimuladas podem aumentar o desejo sexual e resultar em muito prazer – então conhecer esse potencial faz toda a diferença. Além disso, invista em sextoys!
Se você conviver com uma pessoa na menopausa, a palavra da vez é compreensão. E pode apostar que sua companhia é indispensável. Afinal, é um momento que a mulher vive, de alterações hormonais com consequências físicas e psíquicas. O par ajuda na reinvenção da relação para que ambos possam se adaptar aos novos momentos que se apresentam ao casal no passar dos anos.
E é justamente nessa fase, que é preciso colocar a criatividade para jogo e inovar mais do que nunca. Lorena conta que vale a pena testar novas possibilidades, lugares e posições. Além, é claro, de compartilhar com os parceiros desejos e fantasias para juntos, experimentarem novas vivências. E não esqueça, mãe também é gente.
Para saber mais sobre a sexo na menopausa, leia também a reportagem do projeto Lábios Livres, que busca ajudar pessoas a descobrirem sua sexualidade e viverem vidas mais felizes e sensuais.
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