Mãe esquece que deu à luz: “Me senti chateada e roubada nas primeiras semanas de vida do meu bebê”

A professora de 34 anos, Laura Ward, viveu uma experiência fora do comum após dar à luz. Depois do nascimento da segunda filha, Hope, ela entrou em coma por sete semanas: “Abrindo os olhos, olhei grogue para os tubos e fios serpenteando para dentro e para fora dos meus braços. Quando ouvi os bipes das máquinas ao meu redor, percebi que estava no hospital, mas não fazia ideia do porquê. Sentindo uma mão quente na minha, vi meu parceiro John sentado ao meu lado. ‘Você está em coma há sete semanas’, ele me disse. Olhei para ele com horror, incapaz de falar por causa de um tubo na minha boca. Então, para minha surpresa, ele colocou um pequeno pacote em um cobertor rosa na cama. ‘Esta é nossa filha ‘, disse ele. “Ela tem sete semanas.”, contou a mãe sobre a experiência que passou.

A professora falou sobre as últimas lembranças antes de entrar em coma: “Minha última lembrança é uma chamada de vídeo para John e nosso filho de dois anos, William, para dizer que estava me sentindo um pouco melhor. Aparentemente, comecei a sentir dificuldades respiratórias tão graves que os médicos me disseram que precisavam realizar uma cesariana de emergência. Nossa menina nasceu prematura de nove semanas em 13 de agosto. Ela foi levada para a UTI neonatal , enquanto eu estava em coma com suporte de vida.”

“Como John explicou tudo para mim depois que eu recuperei totalmente, minha memória de estar grávida começou a voltar para mim e eu me senti chateada e roubada nas primeiras semanas de vida do meu bebê. Nossa filha teve alta do hospital com cinco semanas de idade. John cuidava dela, de William e de seus dois filhos, Josh, 16, e Lexi, 11, de um relacionamento anterior, com ajuda de familiares e amigos.” relatou sobre o suporte essencial do esposo.

Laura explicou como foi difícil passar pela recuperação: “Foi agridoce segurá-la pela primeira vez, pois eu ainda estava fraca e não conseguia abraçá-la adequadamente ou alimentá-la. Mas uma semana depois, com os tubos finalmente fora da minha boca, eu poderia sussurrar algumas palavras e John e eu poderíamos escolher um nome para nosso bebê – Hope parecia perfeita. Minha recuperação foi frustrantemente lenta e precisei de horas de fisioterapia para recuperar minhas forças. Eu estava desesperada para chegar em casa com meus filhos e às vezes me sentia muito deprimida, presa no hospital.”, disse ela.

Assista ao podcast com Marcos Piangers que rolou no 14º Seminário Internacional Pais&Filhos