Após cirurgia de risco, Leticia Cazarré comemora 4 meses de vida da filha: “Minha princesa”

Maria Guilhermina, filha de Leticia e Juliano Cazarré, completou 4 meses de vida na última sexta-feira, 21 de outubro e, assim, recebeu uma homenagem para lá de especial da mãe!

Assim, além da declaração de mesversário, a responsável também compartilhou notícias sobre o estado de saúde da mais nova, a qual passou por uma traqueostomia na quinta-feira, 20. A bebê já passou por quatro cirurgias e atualmente está internada no Hospital Beneficência Portuguesa, o qual fica em São Paulo.

Na legenda de uma publicação feita nas redes sociais, Leticia adicionou: “Obrigada pelas orações, pessoal! Maria Guilhermina está bem e se recuperando da cirurgia“, disse ela. “4 meses hoje! Parabéns minha princesa deGuadalupe”, finalizou.

O que é a traqueostomia?

A traqueostomia se tornou um procedimento muito valioso em crianças com problemas respiratórios graves, comprometimento ou obstrução das vias aéreas superiores. De acordo com o PEBMED, hoje ela é realizada com frequência em crianças que apresentam anomalias das vias aéreas superiores e crianças que necessitam de ventilação mecânica prolongada devido a quadros de insuficiência respiratória.

Ela é um procedimento cirúrgico, realizado por um médico na região da traqueia (pescoço), com o objetivo de facilitar a chegada do ar até os pulmões. Neste caminho, acontece a inserção de uma cânula, chamada “cânula de traqueostomia”, que pode ser de plástico ou metal, por onde o ar irá passar sem dificuldades. Na maioria das vezes, a traqueostomia é uma condição provisória, porém ela pode sim ser definitiva. Quando o paciente não precisar mais da traqueostomia (no caso da provisória), serão realizados alguns cuidados para que a cânula possa ser retirada e a abertura se feche completamente.

Tal procedimento geralmente é indicado quando existe a presença de um tumor que está impedindo o ar de chegar até os pulmões, na ocorrência de traumas, acidentes, doenças congênitas (a partir do nascimento do bebê), após grandes cirurgias de cabeça e pescoço, ou quando é impossível inserir uma cânula pela boca para levar o ar até os pulmões. Nos últimos anos, houve um aumento do número de crianças sobreviventes com necessidades médicas complexas para as quais a TQT ou a ventilação domiciliar faz parte do manejo da doença crônica. Ela também é realizada com mais frequência em crianças com condições crônicas, incluindo comprometimento neurológico e doenças cardíacas e pulmonares congênitas.

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