Publicado em 20/01/2016, às 12h51 - Atualizado em 13/04/2023, às 11h24 por Redação Pais&Filhos
Você já deve ter visto um “bebê amarelinho” nos primeiros dias de vida. Este quadro se chama icterícia neonatal e resulta em uma coloração amarelada nos olhos e na pele. Segundo Clery Bernardi Gallacci, mãe de Fernando e Luca, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana, ela acomete entre 60 e 80% dos recém-nascidos.
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A causa é presença de um pigmento chamado bilirrubina no sangue do bebê. Normalmente, ele é produzido e eliminado nas fezes e na urina poucos dias após o nascimento. Porém, alguns fatores podem colaborar para o excesso da produção e isso pode dificultar a eliminação pelo organismo, por exemplo: incompatibilidade sanguínea da mãe e do bebê, mãe com diabetes gestacional ou prematuridade.
Diagnóstico
Nas maternidades, diariamente os pediatras checam os olhos e a pele à procura da icterícia, atentos aos sintomas. O pediatra Claudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, afirma que se ela for detectada nas primeiras 24 horas de vida, é considerada precoce e pode estar relacionada em problemas de incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê.
Ela também pode aparecer no segundo dia, mas, neste caso, costuma ser mais leve. O momento mais importante para prestar atenção é durante as primeiras horas. “Cerca de 6 a 8% dos bebês com icterícia atingem nível para tratamento. Devemos lembrar que a bilirrubina é um antioxidante natural para o bebê e seu excesso é que faz mal”, explica Clery.
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Tratamento
Para medir os níveis do pigmento no sangue: os médicos podem utilizar um aparelho que verifica através da pele ou por meio da dosagem no sangue, que garante maior precisão. O tratamento indicado é a fototerapia, baseada na relação entre o tempo de vida do recém-nascido e a quantidade da bilirrubina, pois o que é bom para um bebê não é para o outro necessariamente.
Os pais não precisam ficar preocupados, porque a fototerapia (conhecida como banho de luz) é indolor e segura, mas deve ser realizada pelo médico. Após alta hospitalar, é muito incomum que o recém-nascido precise de reinternação (ocorre apenas em 1 a 2% dos casos, de acordo com a pediatra). O ideal é que a primeira consulta pediátrica após sair maternidade entre 48 e 72h para uma nova reavaliação.
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