Mãe que deu à luz bebê de mais de 7 kg no Amazonas já teve outro filho que nasceu com 4 kg

Cleidiane Santos, de 27 anos, que deu à luz um bebê de 7,328 kg na última quarta-feira, 18 de janeiro, já teve outro filho que veio ao mundo pesando 4 kg!

Ela, que mora em Parintins, cidade no interior do Amazonas, quebrou um recorde neste ano no parto do caçula, Angerson dos Santos: de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), ele se tornou o maior bebê do estado do Amazonas.

Além do recém-nascido, Claudiane também é mãe de outros cinco filhos e um deles acabou ‘passando do normal’ assim como o irmão mais novo, já que 4 kg é um peso considerado grande para a ocasião. Acompanhando a recente gestação, a mãe achava que o bebê nasceria com o mesmo peso do irmão, mas não foi isso o que aconteceu.

“Eu não esperava essa surpresa. Eu pensei que seriam 4 quilos, mas veio [com] 7 quilos. Quero agradecer à equipe do Hospital Padre Colombo, que está me dando força e me tratando muito bem, desde quando eu entrei aqui, se não fossem eles, eu não sei o que que seria de mim. Então eu agradeço cada um”, comentou a mãe de Angerson.

Apesar de ter nascido com o peso acima do comum, o quadro de saúde do bebê é estável e ele está sendo considerado um recém-nascido saudável. Ele veio ao mundo com 59 cm.

A obstetra Artemisia Pessoa conta que a mãe já havia sido referenciada por algumas situações de risco no pré-natal, mas a equipe, ao identificar a situação do caso de um bebê GIG, ofereceu atenção especial e humanizada para que Angerson nascesse da melhor forma possível.

“Ele está recebendo uma assistência intensiva da equipe de neonatologia, que está responsável pelos cuidados. A gente só tem alegria, satisfação e gratidão por ter dado tudo certo nesse caso, nessa situação de risco, uma situação rara que também acabou surpreendendo a gente, porque a gente estava imaginando até um bebê em torno de seis quilos, pela ultrassonografia, mas ele ainda superou essa expectativa”, contou a profissional em entrevista ao Portal Manaus Alerta. O bebê segue internado na unidade para tratar a respiração que dificultosa devido à massa corpórea dele em relação à atividade pulmonar.

O hospital ainda criou uma campanha de arrecadação para ajudar os pais da criança, já que todo o enxoval comprado para ele não serviu. Entre os produtos que estão sendo arrecadados, estão fraldas Extra G e roupas de bebê entre 9 meses e 1 ano.

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