Publicado em 14/09/2023, às 10h44 - Atualizado às 10h54 por Beatriz Rodriguez, filha de Rogeria e Walter
Nesta quinta-feira, dia 14 de setembro, o cantor Zé Vaqueiro, de 24 anos, compartilhou pela primeira vez uma foto de seu filho, Arthur. O bebê é fruto de seu atual relacionamento com a empresária Ingra Soares. Eles já são pais de um menino, Daniel Martim, de 3 anos , e Ingra é mãe de Nicole, de 13 anos.
Em uma postagem realizada no feed do Instagram, ele falou sobre a internação de seu filho caçula e disse que está orando pela saúde do filho. Na imagem, o cantor aparece no hospital segurando a mão do bebê. Arthur nasceu com a Síndrome de Patau, que tem como decorrência a má-formação congênita, por conta disso, ele foi encaminhado para a UTI desde o seu nascimento.
“ARTHUR Significa ‘ei urso’, ‘forte’, ‘nobre’ ou ‘corajoso. Deus sabe de todas as coisas e está no controle de Tudo , Meu Filho amado , você está sendo forte e corajoso. Deus tem escutado nossas orações. Toda evolução dele por mais pequena que seja é motivo de muita alegria. Mais uma vez quero deixar meu agradecimento a todas as orações. A fé move montanhas”, escreveu o pai na legenda da publicação no Instagram.
Segundo o portal da Rede D’or São Luiz, a Síndrome de Patau é caracterizada por ser uma má-formação genética no sistema nervoso, que apesar de ser mais comum em bebês do sexo feminino, podem afetar também bebês do sexo masculino como no caso do filho de Zé Vaqueiro. A doença genética rara acontece em 1 em cada 5.000 recém-nascidos, apesar de ser uma doença pouco conhecida, mas de grande repercussão para a gestação.
A Síndrome de Patu está relacionada com um a falha genética localizada na trissomia do cromossomo 13, por conta disso ocorrem más-formações que são identificadas ainda quando bebê e também é possível descobrir sobre a doença nos exames pré-natais.
“As características comuns são defeitos no coração, problemas cerebrais podendo causar alteração no desenvolvimento mental, dedos extras nos pés e nas mãos, malformação nos rins, alterações do tubo neura a fenda palatina, baixo peso ao nascer e crescimento lento e também problemas respiratórios.”, explicou a Dra. Veridiana Salutti, associada da AMCR, que ressaltou o fato da síndrome é uma condição genética que pode variar de feto para feto.
“A Síndrome de Patau é uma doença genética, não é dada dos pais, ela é aleatória, ela pode acontecer, mas não tem cura”, informou a Dra. Veridiana. Ela também explicou que algumas das más-formações podem ser resolvidas com cirurgias.
Apesar disso é necessário que exista um acompanhamento médico multidisciplinar ao longo da vida. O tratamento para a doença tem como objetivo aliviar os sintomas que podem variar de acordo com os casos, afirma o portal da Rede D’or São Luiz. A maioria dos pacientes, não passam das primeiras semanas de vida, em outros casos não passa do 10 anos.
Com a coleta de sangue da mãe é possível descobrir se o bebê possui a síndrome (Foto: Freepik)
Sim, é possível com o exame genético não invasivo, chamado de NIPT (sigla em inglês para teste pré-natal não invasivo), é possível descobrir além do sexo, e o risco de doenças cromossômicas: “O NIPT serve para avaliar possíveis alterações cromossômicas do feto, como a síndromede Down, síndromede Edwards, síndromedePatau e as alterações dos cromossomos sexuais: síndromede Turner, síndromede Klinefelter”, explicou a Dra. Cristiane Cadore Hagemann.
“A utilização de modernos testes genéticos têm contribuído muito para melhorar ainda mais o acompanhamento pré-natal. A tendência é que cada vez mais surjam testes não invasivos ainda mais seguros que possibilitem a detecção de doenças genéticas, apoiando pais e mães”, explicou da médica, que afirmou que diagnósticos falsos-negativos são muito baixos.
Segundo a Dra. Veridiana Salutti, apenas é possível se prevenir se dentro da família já existem casos da doença, mas por ser uma doença que pode afetar de maneira aleatória (um bebê sim e o outro não), a melhor prevenção é a fertilização in vitro.
“O casal pode tentar uma fertilização in vitro e aí a pesquisa genética pré-implantacional pode diagnosticar se esse feto tem alguma alteração no seu cromossomo. De outra maneira, infelizmente, não é possível prevenir as doenças do cromossomo.”, explicou ela.
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