Publicado em 07/02/2023, às 07h53 por Gisela Wever
Quando estou de férias, ainda mais em um lugar ensolarado com uma praia repleta de coqueiros, mar azul, pessoas alegres em nossa volta, desfrutando a companhia da família e amigos e curtindo um verão; parece que todos os problemas e dificuldades se acabaram, estão em modo pausa… Mas aí quando as férias terminam e é hora de voltar pra casa, não raramente chega um sentimento de tristeza, pois a agitação motivadora das férias passa e até aquela famosa frase vem na cabeça: “Tudo que é bom dura pouco…”, não sei se vocês se identificam com essa situação…
Entrar novamente na rotina e voltar pra cidade grande, no meu caso São Paulo, um mar de prédios, asfalto, barulhos de carro e ônibus, bem diferente da pacata cidadezinha onde fui tirar uns dias de férias. A sensação revigorante continua, o estresse parece ter sumido, e manter o equilíbrio entre mente e corpo é fundamental para uma vida saudável mesmo aqui nessa selva de pedra.
O que muitos não sabem é que além de nós adultos, as crianças também são acometidas pelo estresse. Dificilmente passa pela nossa cabeça que nosso filhos possam se sentir estressados, ainda mais como pais zelosos, cuidamos de cada atividade da sua agenda e proporcionamos sempre o melhor que podemos e com muito amor, contudo, tendemos a nos culparmos caso isso venha a acontecer com o nosso filho, mas na realidade eles não vem com manual de instrução, não é mesmo?
Foi comprovado através de pesquisas que as crianças podem sentir sintomas psicológicos e até físicos quando estão sobre influência de certas situações externas geradoras de estresse. Durante o desenvolvimento intelectual, emocional e afetivo, a criança se confronta com momentos em que a tensão de sua vida alcança níveis muito altos, onde não há maturidade para suportar o estresse daquele momento. Abaixo relaciono alguns fatores externos geradores de estresse.
Lipp e Lucarelli (1998) desenvolveram uma escala para diagnosticar estresse infantil, porém muitas vezes é difícil de ser reconhecido porque as crianças têm dificuldade em saber o que as estão estressando. Além disso, o estresse é uma síndrome que possui sintomas que podem confundir o seu diagnóstico. Abaixo alguns sintomas internos (psicológicos) que a criança pode sentir e vir a desencadear estresse:
O estresse infantil pode interferir no desenvolvimento social da criança e também no processo de apendizagem, diminuindo a concentração e causando a baixa autoestima, assim como a dificuldade de interação com o mundo a sua volta. Na escola, a intervenção da professora é muito importante para identificar sintomas e situações de possíveis estresse como isolamento dos colegas ou bullying, sendo a comunicação com os pais imprescindível. O ambiente escolar também deve ser olhado atentamente nesses casos para que a criança se sinta cuidada e protegida, reduzindo o estresse e com a promoção de harmonia e paz dentro e fora da sala de aula.
Quando os sintomas se agravam, é muito importante levá-la a um profissional especializado que faça um diagnóstico correto e oriente os pais e professores quando for necessário. A terapia cognitivo comportamental é indicada nesses casos como também sessões de relaxamento. Férias também são muito bem-vindas, mas com o retorno à cidade e a volta da rotina escolar juntamente com as atividades extra curriculares, é preciso ficarmos atentos.
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