Publicado em 21/06/2023, às 07h12 por Cecilia Troiano
Há pouco tempo, meu filho Gabriel, que é curioso e amante da escrita, escreveu um belo texto fazendo uma analogia entre o genoma humano e a área de marketing, mais especificamente com as marcas. A ideia veio a partir de um texto do colunista e biólogo do Estadão, Fernando Reinach, quando escreveu que “o rato” não existe: “o rato ideal, ou modelo, não existe, o que existe no mundo físico é cada rato, um ligeiramente diferente do outro. ‘Rato’ é um conceito abstrato, uma generalização, uma média de todos os animais daquela espécie”. Fernando vai adiante e fala dos estudos relacionados ao mapeamento do genoma humano, que segundo ele, assim como o rato, não existe. O que existe é o genoma de cada ser humano, um diferente do outro.
Bom, e aí, onde entramos nós, pais e mães? Assim como não é possível, até hoje pelo menos, mapear o genoma da espécie humana, acho que também não é possível encaixarmos todos nós em um mesmo “saco”. Nosso genoma da paternidade/maternidade é tão múltiplo como o da espécie humana, apesar de muitas coisas em comum. E isso para mim é fascinante, saber que a cada família que se forma, a cada filho que nasce, temos uma nova composição “genética” familiar, não apenas biológica, mas emocional e comportamental também.
Quem tem mais de um filho sabe bem disso, como somos ativados de formas diferentes no primeiro filho, no segundo, no terceiro… Não porque vamos ficando mais escolados, mas porque somos pessoas diferentes a cada filho e cada filho também é um ser único. A dinâmica pai/mãe/filho nunca é a mesma. Ainda hoje ouço pessoas falando, “como pode, tão diferentes, sendo do mesmo pai e da mesma mãe?”. Pode e é assim, ainda bem!
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É claro que temos vários traços em comum, não à toa, quando grupos de mães se encontram, em cinco minutos de conversa, já sentem uma conexão e identidade imediatas. Mas, também nessa mesma conversa, ouvimos frases do tipo, “meu filho nunca foi assim, não pegava a chupeta por nada”, ou, “minha primeira filha se adaptou super bem na escola, já o segundo….” ou “um ama futebol, é rueiro, o outro só quer saber de games, ficar em casa…”.
É aí que a coisa fica interessante. Seria muito monótono se tudo fosse sempre igual, já pensaram? Seríamos apenas máquinas que reproduzem comportamentos e fórmulas que já saberíamos, de antemão, que daria certo. Não haveria espaço para erros e acertos na criação dos filhos, bastaria seguir o manual indicado no “genoma” da paternidade/maternidade universal. Seria o fim de descobrir soluções e chorar de emoção quando dão certo, de lidarmos com a frustração do fracasso e a celebração da superação! Por mais difícil que seja a aventura de sermos pais e mães, é esse colorido, com todas as dores e delícias que tornam essa jornada tão especial.
Obrigada, Fernando, por me ensinar mais sobre o genoma humano e trazer a incerteza como parte de nossa espécie. Nem tudo dá para se multiplicar, prever ou antecipar. É tudo isso que nos faz crescer, evoluir e nos torna melhores pais e mães.
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