Após separação, gêmea siamesa dá os primeiros passos e médico grava momento

Em recuperação, as gêmeas siamesas Heloá e Valentina, de 3 anos, apresentam evolução no quadro a cada dia. Nas redes sociais, a mãe das meninas, Waldirene Prado, publicou um vídeo em que uma das filhas anda sozinha após alguns meses de cirurgia. O médico cirurgião pediátrico Zacharias Calil também compartilhou registros delas chegando para consulta.

As meninas se consultam regularmente com a equipe médica que realizou a cirurgia no início do ano. No Instagram, a mãe e o médico fizeram publicações comemorando a evolução na recuperação.

Os seguidores que acompanham elas também comemoraram. “Que maravilhaaa!!”, disse uma. “Parabéns Dr.Zacharias Calil pelo sucesso da recuperação dessas princesinhas”, parabenizou outra. “É uma benção, ver essas duas crianças assim. Parabéns a toda equipe”, comentou outra.

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A evolução da recuperação

As primeiras evoluções no quadro clinico da gêmeas vieram pouco depois da cirurgia, ainda quando estavam no hospital. Um vídeo publicado por Zacharias Calil, médico cirurgião responsável pelo caso das irmãs, mostra um momento para lá de emocionante entre as duas enquanto conversavam com a mãe. No registro, a mais velha pede para que Heloá chame por sua irmã, Valentina. Atendendo o pedido da mãe, a menina diz: “Amo você”. Assim que ouve a declaração da irmã, Valentina abre um sorriso.

A cirurgia

Após terem passado por uma cirurgia que teve 17 horas de duração, as gêmeas siamesas Valentina e Heloá Prado, ambas de 3 anos de idade, foram separadas no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), este localizado na capital goiana.

Elas eram unidas pelo tórax e pelo abdômen; assim, as gêmeas foram separadas pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, no dia 11 de janeiro, ao lado de uma equipe médica composta por mais de 50 profissionais. Elas também compartilhavam a bacia, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias.

O cirurgião explicou que o pós-operatório é tão essencial quanto a própria cirurgia. As meninas foram acompanhadas de forma especializada na UTI, e também acompanhadas de uma equipe preparada para o tratamento delas.

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