Publicado em 29/08/2018, às 16h27 por Gabrielle Molento, Filha de Claudia e Pedro
Na última sexta-feira (24) uma menina de 10 anos foi proibida de entrar na Escola Municipal Parque Itacaré, em Teresina, no Piauí, por usar uma trança vermelha no cabelo. Ela foi chamada no fim da aula pela direção da escola, disseram que o cabelo trançado ia contra as regras do regulamento interno do uniforme e foi avisada que poderia entrar na escola na semana seguinte apenas se retirasse o adereço.
Na segunda-feira (27) da semana seguinte, os pais da garota se dirigiram até a escola para falar com a direção, que afirmou a proibição contra a trança colorida. “A gente tentou explicar para as diretoras, mas elas não voltaram atrás: continuaram dizendo que minha filha só entraria se tirasse”, relatou Alexandra Almeida, a mãe da menina, ao site G1.
Disseram à criança que ela deveria tirar todas as tranças, no entanto, quando os pais foram até a diretoria argumentar, disseram que o problema era apenas a trança vermelha. As amigas de classe disseram que a menina ficou constrangida com a situação e até chorou. “Eu já usei trança, o tio dela usa tranças. Nós também nos sentimos ofendidos”, disse a mãe para o portal.
Alexandra registrou um boletim de ocorrência sobre o caso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e procurou o Conselho Tutelar da região. A garota não vai à escola desde sexta-feira por orientação dos conselheiros, que querem ir ao local para averiguar o ocorrido com a direção.
A garota é vice-líder da turma, cargo que apenas alunos excelentes ocupam. “Essa é a primeira vez que me chamam na escola da minha filha, e foi por um motivo como esse. E mesmo que ela fosse uma aluna ruim, acho tem o direito de usar as tranças se quisesse”, explicou a mãe.
A Secretaria Municipal de Educação (Semec) afirmou que está acompanhando o caso, e que nenhum aluno foi proibido de assistir aula ou passou por situação de constrangimento. Leia abaixo a nota publicada pela Semec:
“A Secretaria Municipal de Educação (Semec) informa que está acompanhando o caso ocorrido na Escola Municipal Parque Itararé e destaca que não tolera qualquer tipo de preconceito. A direção da escola mantém um protocolo para o fardamento dos alunos, apoiada pelos pais, e explica que os excessos costumam descaracterizar o ambiente escolar, mas que respeita todo tipo de expressão do indivíduo. Portanto, afirma que nenhum aluno foi proibido de assistir aula ou passou por qualquer situação de constrangimento. A Semec já conversou com os pais e os fatos foram esclarecidos.”
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