Mãe fala sobre acidente da filha para alertar outros pais: “Com 10 adultos de olho, achei que ela estaria bem”

Ashley Sullenger, mãe de Preslee, desabafou sobre o que aconteceu com sua bebê de apenas 18 meses. A mãe decidiu contar a história de sua filha para alertar as outras mães sobre o afogamento entre as crianças.

“Eu e meu marido deixamos nossa filha com minha sogra e outros nove adultos para termos algumas horinhas para nós. Com dez adultos e cinco crianças maiores na casa de olho na nossa filha, achamos que ela ficaria bem, mas erramos.” A mãe relatou que tanto ela quanto o marido havia recebido chamadas de um número desconhecido enquanto estavam na sala do cinema, saindo se lá, o marido retornou as ligações e de acordo com Ashley:

“Eu notei o desespero na voz de Patrick conforme ele ouvia o que a pessoa do outro lado da ligação dizia. Eu entrei em pânico quando meu marido deu meia volta e ultrapassou o sinal vermelho, claramente havia algo errado. Com a voz trêmula, Patrick me explicou que a ligação era de um amigo policial. Ele contou que ouviu os nossos nomes no rádio da polícia e que alguém da nossa família estava sendo levado às pressas pro hospital. Instantaneamente concluímos que poderia ser nossa filha Preslee.”

Os pais da menininha foram direto para o hospital e lá um médico explicou que realmente era a Preslee que estava lá. “Ela havia caído em um lago que fica ao lado da casa da minha sogra. Ela tinha se afogado, mas ele não sabia quanto tempo havia ficado na água. Após alguns minutos, que para mim pareceram horas, nossa filha chegou ao hospital. Ela estava cercada de médicos e enfermeiros.”

Uma enfermeira mostrou a filha a Ashley, e o relato foi forte sobre o que a mãe sentiu ao ver a pequena: “Assim que vi seu rostinho, eu comecei a chorar, foi quando a ficha caiu. Cada célula do meu corpo queria salvá-la, mas a vida dela não estava mais em minhas mãos.”

Após seis dias no hospital, os médicos nos informaram que Preslee teve uma morte cerebral. Os pais relembraram que os dias passaram arrastados depois disso. “Ter que sair do hospital sem seu filho nos braços é terrível e a verdade é que você nunca supera completamente.”

Desde que o caso aconteceu, os pais e o restante da família tenta entender o que houve em casa quando ocorreu o acidente. Os pais disseram no relato que bastou alguns segundos para que a menininha sumisse e fosse para o lago, bastou alguns segundos de distração para que a criança fosse para algum ponto perigoso e acabasse sendo tarde demais.

“Decidimos contar nossa história agora para educar outros pais. Nosso objetivo é educar os pais e mostrar que o afogamento infantil ocorre em questão de segundos e de forma silenciosa. Geralmente não tem muito barulho, não tem ‘splash’, e leva segundos. Por isso, é preciso ficar ainda mais atento se seu filho estiver perto de uma piscina, praia, lago, rio, etc”.