Publicado em 01/10/2022, às 14h04 por Redação Pais&Filhos
A porca Adalgysa, de apenas três meses, está sendo treinada para fazer pet terapia com crianças. De acordo com o tutor e presidente da ONG Instituto TauPet ao G1, Wilson Rodrigues Trindade, de 51 anos, o trabalho já começou a ser realizado em algumas escolas. A próxima etapa é visitar o setor de oncologia infantil de um hospital de Santos, no litoral de São Paulo.
“Ela tem um objetivo. Todo mundo gosta de cachorro e gato, e a gente chama de pet, mas o que é o pet? O pet são os animais que a gente não come, o resto a gente come. Então, a ideia é mostrar que os outros animais também sentem dor e podem conviver com a gente para ter uma mudança de comportamento, respeito e alimentação”, contou ele, que passou por um apuro nesta semana, em que Adalgysa ficou desaparecida por algumas horas. “O portão aqui da ONG tem uma fresta, que a gente tampa com uma ripa grande. Apesar dela ter três meses, o porco tem muita força. Então, ela afastou esse caibro e passou. Ela foi para rua e, como é muito bonitinha, as pessoas passaram, viram, e já levaram na hora. A gente fez um monte de postagens nas redes sociais, e chegou até a pessoa que encontrou”, lembrou.
O veterinário Danilo Sato Martins explicou ao G1 que a pet terapia é um tratamento que auxilia em alguns tipos de doença, principalmente as que envolvem a parte cognitiva e emocional do paciente. Os animais mais utilizados são os cavalos e os cães, mas também há pets não convencionais, como a porca. “Os animais podem auxiliar na parte sensorial e na parte emocional, ajudando o paciente a interagir e melhorar a comunicação social. Diversos estudos comprovam a melhora do quadro do paciente, principalmente a melhora do bem-estar”, afirmou.
O tutor leva a Adalgysa e conversa sobre o respeito e amor pelos animais com as crianças. “Muita criança não sabe o que é um porquinho, eles estão acostumado com aquela Peppa Pig na televisão. Então, teve criança que falou: ‘nossa, tio! Que cachorro diferente’. Hoje, a criança fica só no computador, tablet e celular”, disse. A intenção de Wilson é formar uma “trupe dos animais”, com cabrito, ovelha, galinha e a porca Adalgysa, para fazer pet terapia com os menores em hospitais e escolas. De acordo com ele, é mais fácil cuidar de um porco do que de um cachorro. O animal come de tudo, mas não possuí saciedade. Por este motivo, é necessário tomar cuidado com a quantidade de comida. “Adalgysa come muita fruta e legumes. Ela tem uma alimentação bem balanceada e vegetariana”.
Ele ainda explicou que ensina, insiste e assim que Adalgysa executa, recebe um petisco como premiação. Então, depois das várias repetições, ela memoriza. A porca já aprendeu a sentar, obedecer, fazer as necessidades no lugar certo, e andar apenas do lado do tutor, o que faz ela não precisar usar coleira. O único comando que falta é sentar, pois os porcos tem dificuldade em ficar nessa posição. Adalgysa é dócil e interage com todos os animais. O tutor afirmou que tenta quebrar os preconceitos contra os porcos. “As pessoas têm medo, mas eles são muito amorosos e limpinhos. Todo mundo fala que o porco é sujo, mas por que esse estigma? Quando estamos com calor, começamos a suar, transpirar, e o porco não sua. Então, para regular a temperatura corporal, ele deita na lama e na água”.
Família
Quem são os filhos de Madonna que participaram do show memorável no Rio de Janeiro?
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar
Família
Maira Cardi muda de opinião sobre fala de Pastor que diz que beijou a filha na boca
Família
Kayky Brito toma atitude contra Bruno de Luca 8 meses após acidente
Bebês
Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer
Bebês
210 nomes masculinos para bebês: ideias fortes (e lindas!) para você chamar o seu filho
Família
Motorista da Porsche que matou motorista de aplicativo é preso por desembargador