Aparelho que mantinha bebê viva é desligado por médicos contra a vontade dos pais

Hoje, 12 de novembro, os médicos britânicos desligaram os aparelhos que mantiam India Gregory viva. A bebê estava com oito meses e sofria de uma doença mitocondrial incurável, na qual impossibilitava a produção energética das células.

Os pais, Dean Gregory e Claire Staniforth, travaram uma batalha judicial há meses com os médicos do hospital Queen's Medical Center, no Reino Unido. De acordo com os profissionais, mantê-la viva seria inútil e doloroso, segundo eles, a bebê não tinha mais consciência do que acontecia ao redor.

Os médicos defendiam que India deveria falecer sem dores, no centro médico. Porém, essa não era a vontade dos pais. Dean e Claire solicitaram que ela fosse para casa e encerrassem o tratamento no lar.

Em defesa de sua vida, no sábado, 12 de novembro, o Papa Francisco emitiu uma nota dizendo que estava dirigindo seu pensamento à bebê."O Papa Francisco abraça a família da pequena Indi Gregory, seu pai e sua mãe, reza por eles e por ela, e dirige seu pensamento a todas as crianças que, nestas mesmas horas, em todo o mundo, estão vivendo com dor ou arriscando a vida por causa de doenças e guerras", divulgou a Sala de Imprensa de Santa Fé.

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Comunicado pela grupo de defesa cristão Christian Concern, que apoia o casal, o desligamento aconteceu hoje. De acordo com a nota, o tratamento se encerrou após a decisão do tribunal de apelação. "Indi foi levada do hospital de ambulância com escolta de segurança para um 'hospício'. Ela parou de respirar ontem à noite e depois começou de novo", disse Christian Concern.