Família

Bebê de 4 meses morre de pneumonia após receber diagnóstico errado para gases

Hospitais negam negligência no atendimento ao bebê - Reprodução/ NSC TV
Reprodução/ NSC TV

Publicado em 31/08/2023, às 10h14 - Atualizado em 29/09/2023, às 10h49 por Redação Pais&Filhos


No último domingo, 27 de agosto, um bebê, de apenas quatro meses, morreu após não receber o tratamento adequado para seu problema.O menino estava com pneumonia, mas recebeu tratamento para um suposto quadro de gases. O caso aconteceu em Florianópolis.

Ele foi levado quatro vezes em dois hospitais públicos da região e de acordo com Camila Guedes Correia, a mãe da criança, em entrevista ao G1, o boletim será registrado hoje, dia 31 de agosto.

Hospitais negam negligência no atendimento ao bebê (Foto: Reprodução/ NSC TV)

O primeiro atendimento teria acontecido no dia 23 de agosto, no Hospital Florianópolis. Uma médica informou aos pais da criança que ele poderia estar com gases, então ele foi medicado e liberado. No sábado, dia 26 de agosto, os pais retornaram com a criança ao hospital. Ele passou por exames e recebeu novamente o mesmo diagnóstico – que estava errado.

Depois disso, o bebê foi levado novamente ao hospital. Lá ele foi encaminhado para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, onde passou por um novo raio X. O diagnóstico foi mantido, ele foi novamente medicado e liberado. “Falei que a fezes estavam com cor diferente, e o médico disse que era normal. Falei que ele não estava mais mamando, e ele disse que era por causa da dor”, disse a mãe ao G1.

Pais relataram morte de bebê diagnosticado com gases em Florianópolis (Foto: Reprodução/ NSC TV/)

A mãe relata ainda que o bebê continuou sentindo dores em casa. “Não deu nem meia hora e ele acordou gritando muito, com a boca roxa. Logo percebi que estava com falta de ar, corremos para o hospital”, comenta. Mas foi tarde demais, quando chegaram ao hospital, o bebê já havia falecido. “Ficaram mais de uma hora fazendo reanimação, não adiantou […] o meu filho não voltou, o meu filho morreu nos meus braços, com diagnóstico de gases”. Os dois hospitais se pronunciaram sobre o caso em nota.

O pai da criança, Gustavo Valdema Correa, relata que é difícil ter ânimo para continuar a vida após a morte do filho (Foto: Reprodução/ NSC TV)

Nota do Hospital Florianópolis

“O Instituto Maria Schmitt-IMAS, entidade gestora do Hospital Florianópolis, em respeito à sociedade, imprensa e, especialmente aos pacientes e seus familiares, vem a público informar sobre os atendimentos prestados a um bebê neste último domingo, dia 27 de agosto. Salientamos que de acordo com o prontuário médico, o paciente foi recebido para atendimento no HF no dia 23/08 com sintomas gripais, em bom estado geral, sendo liberado com orientações. Em 26/08 foi reavaliado, permaneceu na unidade para realização de radiografias e exames laboratoriais, sendo constatada estabilidade do quadro naquele momento e sendo realizadas orientações para os familiares. Em 27/08 ao retornar foi constatada a necessidade de encaminhamento ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, unidade de referência para atendimento infantil, para avaliação especializada. No mesmo dia, 27/08, após avaliação e alta do HIJG, o paciente retorna à emergência do HF por volta das 22h30 apresentando-se em parada cardiorrespiratória, sendo realizado 70 minutos de manobras de reanimação, contando também com apoio ágil do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência-SAMU. Infelizmente, o paciente faleceu às 23h50 apesar de todos os esforços. A Direção e toda a equipe do Hospital Florianópolis lamenta profundamente pela perda e reforça que os profissionais desta unidade de saúde adotaram todas as medidas previstas nos protocolos clínicos para o caso, buscando salvar a vida da criança. Registre-se que toda a equipe agiu empenhada e comprometida a solucionar o caso, sem indícios de qualquer conduta negligente ou imprudente. No entanto, o estado de saúde, já muito comprometido, do menor evoluiu para o óbito”.

Nota do Hospital Infantil Joana de Gusmão

“A Direção do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) informa que, conforme os registros em prontuário médico, não foi evidenciado nenhuma prática indicativa de negligência, imperícia ou imprudência. Após criteriosa avaliação dos dados registrados em prontuário médico, por todos os profissionais envolvidos, observou-se que o atendimento foi realizado com atenção e zelo”.


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