Família

“Meu bebê foi tirado de mim pela assistência social e assassinado depois”, desabafa mãe

Laura fez de tudo para conseguir seu bebê de volta. - Reprodução / BBC
Reprodução / BBC

Publicado em 28/07/2022, às 19h44 - Atualizado em 03/08/2022, às 15h30 por Redação Pais&Filhos


Uma mãe foi vítima de violência doméstica brutal, por seu ex-marido, e após o episódio precisou ficar no hospital, então uma assistente social tirou os filhos dela alegando que ela não teria condições de cuidar e proteger as crianças. Ela engravidou novamente e recebeu assistentes sociais novamente em sua casa, que tiraram o bebê dela.

Em entrevista ao BBBC, ela contou quando as assistentes sociais a visitaram, ainda grávida, para verificar como ela estava e as condições de sua casa, que é localizada em um lugar simples e precário no Condado de Cumbria. Após preparar tudo para o bebê, quarto e enxoval, ela questionou se as profissionais tirariam o bebê dela, e a resposta foi não.

Antes do parto, ela passou  por vários testes que buscavam verificar se ela estava pronta para cuidar do bebê. Tudo estava bem até o nascimento do bebê, no fim de 2019, quando ele foi levado da maternidade para os serviços da assistente social. Um porta-voz do Conselho de Cumbria afirmou a BBC que: quando se preocupa que as necessidades de uma criança não serão atendidas, eles devem agir e trabalham duro para apoiar e informar os pais biológicos. Apesar disso, Laura Corkill  não foi informada que seu filho, Leiland James, seria retirado dela e ficaria com um cuidador temporário.

Laura fez de tudo para conseguir seu bebê de volta. (Foto: Reprodução / BBC)

Laura fez de tudo para conseguir seu bebê de volta até que conseguiu o direito de visitá-lo quatro vezes por semana, uma hora e meia por dia. “Eu ainda estava esperando que ele voltasse para casa. O contato significou o mundo para mim. Até pedi que estendessem para cerca de duas horas. Eles não aceitaram. Eu não confiava neles [nos assistentes sociais], mas estava disposta a cooperar para trazer Leiland de volta”, contou ela.

Em 2020, com a pandemia, ela passou a ver o filho apenas por vídeo e então o pedido de adoção do filho veio: “Como [os assistentes sociais] puderam fazer isso, quando viam como era o meu contato com meu bebê?”, questionou ela. Em agosto do mesmo ano, o filho dela foi entregue a um casal, Laura e Scott Castle, que a mãe biológica teve o direito de conhecer, mas o encontro sempre era adiado.

Laura desconfiava que algo estava errado e, meses depois, com a nova família, em janeiro de 2012, o bebê foi levado de ambulância ao hospital. A mãe adotiva afirmou que a criança havia caído do sofá, mas os médicos descobriram que a criança havia sofrido de síndrome do bebê sacudido, de forma intensa, porque a mulher agrediu o menino violentamente, porque ele chorava.

Nas investigações, as autoridades descobriram que os pais adotivos falavam que tinham ‘dado um couro’ no bebê e que ele era ‘cria do diabo’. Uma das mensagens também mostrou: “Eu honestamente não gosto dele nos últimos tempos, ele é um saco cheio de gemidos e eu me arrependo totalmente de ter feito isso”, disse a mãe adotiva.

Laura Corkill queria ver o bebê quando descobriu que ele estava no hospital, mas o Conselho demorou para informar em que hospital ele estava. Quando ela conseguiu as informações, a criança já estava morta. “Eu disse que quem estava com ele o matou. O cirurgião me disse ‘nós suspeitamos disso e o caso foi para investigação assim que Leiland-James foi para o hospital”, disse Laura.

A mãe adotiva foi presa em maio deste ano, culpada de assassinato e sentenciada a 18 anos de pena. (Foto: Reprodução)

A mãe adotiva foi presa em maio deste ano, culpada de assassinato e sentenciada a 18 anos de pena. Já o marido foi inocentado. “Perdi a conta de quantas vezes pedi meu bebê de volta. É como se eu tivesse sido varrida da face da terra. Quando ele chegou em casa, estava em uma caixa de madeira”, completou Laura.

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Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos está concorrendo ao Troféu Mulher Imprensa
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