Caso Henry Borel: STF toma nova decisão sobre prisão de Monique Medeiros

Em uma recente deliberação, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou a maioria dos votos para manter a prisã0 de Monique Medeiros. Acusada pelos crim3s de tortur4 e h0micídio do filho Henry Borel, o menino de 4 anos cuja m0rte em 2021 chocou o país, Medeiros teve seu pedido de prisã0 domiciliar ou medida alternativa rejeitado.

O ministro Gilmar Mendes, ao avaliar o recurso da defesa contra sua própria decisão que ordenou a detençã0 de Medeiros, posicionou-se contra a concessão de liberdade. Em sua análise, Mendes argumentou que não foram apresentados fundamentos suficientes que justificassem a alteração da medida prisi0nal. Esta visão foi compartilhada pelos ministros Edson Fachin, Nunes Maques e Dias Toffoli, formando assim uma maioria.

Além disso, Gilmar Mendes enfatizou a importância da rapidez no processo judicial envolvendo Monique Medeiros. Ele destacou a necessidade do Judiciário em promover um julgamento célere e justo, respeitando os prazos legais e contribuindo para a efetivação da justiça e dos direitos dos acusados.

A defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Jairinho, conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para que a emissora de televisão, Rede Globo, não transmita uma edição do reality, Linha Direta, que iria ao ar na quinta-feira, 18 de maio.

No episódio, seria falado sobre o assassinato do garoto, Henry Borel, de 4 anos, em 2021. O ex-vereador é acusado por ter matado o garoto. A mãe da criança, Monique Medeiros, também é acusada, como cúmplice. A informação, em primeira mão, foi dada pela jornalista do jornal O Globo, Patrícia Kogut.

No entanto, o veículo Notícias da TV teve acesso à liminar. Quem concedeu ela foi a juíza responsável, Elizabeth Machado Louro. Nesta liminar, Elizabeth disse que o episódio poderia interferir na opinião pública sobre o caso, que irá para júri popular.