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Cientistas descobrem o primeiro buraco negro ‘isolado’ da Via Láctea

O buraco negro foi batizado de ‘Unicórnio’ - Reprodução/ESO Digitalized Sky Survey 3
Reprodução/ESO Digitalized Sky Survey 3

Publicado em 08/02/2022, às 13h27 - Atualizado às 17h00 por Redação Pais&Filhos


Cientistas identificaram o primeiro buraco negro “solitário” da Via Láctea. O buraco negro MOQ-2011-BLG-191/OGLE-2011-BLG-046 não interage com nenhum objeto. O mais curioso é que, os buracos negros precisam distorcer alguma luz para ficarem em evidência, e no caso do MOQ-2011-BLG-191/OGLE-2011-BLG-046, o corpo celeste não fazia parte de um sistema binário.

Desde 1964, quando cientistas descobriram, pela primeira vez, um primeiro buraco negro, o Cygnus X-1, sempre houve um padrão: os buracos negros faziam parte de um sistema binário. A diferença é que o buraco negro detectado não faz parte de um sistema binário, ela estava muito distante do buraco negro.

O buraco negrofoi batizado de 'Unicórnio'
O buraco negro foi batizado de ‘Unicórnio’ (Foto: Reprodução/ESO Digitalized Sky Survey 3)

Por estarem próximos de de algum material, seja uma nuvem de gás, estrela ou qualquer outro objeto, os buracos negros ‘se alimentam’ e distorcem a luz — o que permite a cientistas o observarem. No entanto, cientistas neozelandeses mudaram tal perspectiva.

Por 270 dias, os pesquisadores utilizaram um telescópio Hubble com uma tecnologia chamada microlenteamento gravitacional, que foi capaz de observar a luz de uma estrela que estava sendo distorcida em um dado ponto da sua trajetória.

Como isso acontece?

À CNN Brasil, a astrofísica e aluna de doutorado do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (IAG-USP) Roberta Duarte, explicou que essa distorção é causada quando a luz passa perto o suficiente de um objeto que atrai gravitacionalmente a luz distorcendo a trajetória dela.

“Quando um buraco negro, ou qualquer objeto massivo, passa na frente de um objeto brilhante, ele faz com que a luz desse objeto brilhante se curve e seja magnificada. Isso significa que esse objeto fica ainda mais brilhante. Então, se observarmos uma estrela por tempo suficiente e, em algum momento, virmos seu brilho aumentando e depois diminuindo, esse pode ser um indício de que algum objeto massivo serviu como uma microlente gravitacional”, frisa.


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