Publicado em 03/02/2020, às 08h36 - Atualizado em 16/03/2020, às 12h37 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
O novo coronavírus está deixando muita gente assustada. Declarado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Covid-19 tem alto potencial de transmissão e está se espalhando rapidamente pelo mundo. Os sintomas se parecem com os da gripe ou do resfriado, já que quem é infectado apresenta tosse seca, coriza e febre. Apesar dos órgãos de vigilância sanitária e de saúde ainda terem poucas informações a respeito desse vírus, reunimos tudo o que você precisa saber para proteger sua família e evitar o contágio:
Os coronavírus são uma família de vírus conhecida há mais de 50 anos. Tem este nome porque parece uma coroa, se visto no microscópio. Algumas cepas infectam seres humanos, outras infectam somente animais. O novo vírus provavelmente é uma mutação que não atingia humanos e, nos últimos meses, passou de um animal para uma pessoa em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade de Wuhan, na China.
Sintomas respiratórios, como febre, tosse, falta de ar. Pode causar sintomas leves, como um resfriado comum até quadros mais graves, como pneumonia e insuficiência respiratória aguda.
O vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de secreções respiratórias do paciente infectado ou por contato com secreções contaminadas seguido de inoculação em mucosas (olhos, nariz ou boca). Na maior parte dos casos, a transmissão é limitada e se dá por contato próximo, ou seja, durante o cuidado com o paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família. Em relação às crianças, há poucos casos de infecção pelo novo vírus.
Um exame específico, feito a partir da coleta de secreção do nariz e da boca do paciente, que pode identificar o material genético do vírus em secreções respiratórias.
Até o momento não existe tratamento específico para este vírus. Os pacientes são tratados com medicações para alívio dos sintomas, e suporte de terapia intensiva quando apresentam dificuldade em respirar. Recomenda-se ingestão de líquidos, analgésicos e antitérmicos. Casos mais graves precisam ser internados para receber soro e oxigênio. Pode ser necessária internação em UTI.
Há estudos clínicos em andamento para avaliar a segurança e eficácia de medicamentos e anticorpos monoclonais já utilizados para tratamentos de outras infecções e que mostraram atividade em laboratório contra os coronavírus, mas ainda não há resultados para a atual epidemia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem trabalhado com autoridades chinesas e especialistas globais para aprender mais sobre o vírus, como ele afeta as pessoas que estão doentes, como elas podem ser tratadas e o que os países podem fazer para responder a esta epidemia. Os países, incluindo o Brasil, têm instituído ações de vigilância nos aeroportos para tentar identificar pessoas que entrem doentes.
Até essa quinta-feira (12), são 77 casos confirmados no Brasil. Para saber em tempo real sobre a situação do coronavírus no Brasil e ao redor do mundo, o Johns Hopkins Center for Systems Science and Engineering (CSSE) construiu e está atualizando regularmente um painel para rastrear a disseminação mundial do surto. O site tem estatísticas e um mapa. É possível baixar os dados gratuitamente aqui.
O grupo de risco do coronavírus engloba pessoas com outras doenças e idosos. Mais de 80% dos casos ao redor do mundo são de pessoas acima de 30 anos e a maior taxa de letalidade foi entre os idosos. “Não morreu nenhuma criança até agora dos 0 aos 10 anos de idade. Elas vêm mostrando até agora que estão resistindo muito bem ao novo coronavírus”, explica o Dr. Thiago Caldi de Carvalho, pediatra e especialista em Pneumologia Pediátrica, pai de Ana e Júlia.
A Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) divulgou orientações para aos cuidados com as gestantes no Brasil. As orientações seguem as mesmas de infecções causadas por outros vírus, como o H1N1. “Até o momento, o cuidado pré-natal e obstétrico projetado para a eventualidade de termos casos de COVID-19 no país será baseado no conhecimento referente ao H1N1, claro considerando suas diferenças”, informa o comunicado.
Segundo a Febrasgo, os cuidados para o atendimento pré-natal de gestantes sem risco epidemiológico ou clínico serão usuais. “Salienta-se evitar aglomerações, contato com pessoas febris e contato com pessoas apresentando manifestações de infecção respiratória. Considerar que a higienização das mãos, evitar contato das mãos com boca, nariz ou olhos são as medidas mais efetivas contra a disseminação destas duas infecções. Sabe-se que são as informações são importantes e falam de estratégias simples, mas difíceis de serem efetivadas na prática”, afirma.
Já para as gestantes classificadas como ‘casos suspeitos’, a paciente deve usar máscara de proteção, enquanto o profissional de saúde usa máscara, luvas, óculos e avental. “Dentro das orientações dos planos de contenção da infecção nos hospitais, estes casos deverão ser hospitalizados até a definição diagnóstica. Mulheres grávidas com suspeita ou confirmação de infecção pelo COVID-19 devem ser tratadas com terapias de suporte, de acordo com o grau de comprometimento sistêmico”, completa.
A transmissão do coronavírus é feita através da mucosa oral, do nariz e dos olhos. Por isso, os especialistas recomendam os mesmos cuidados tomados com doenças respiratórias para evitar o contágio pelo vírus: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.
Confira mais dicas da Sociedade Brasileira de Infectologia para reduzir o risco de infecção:
Fonte: Hospital Infantil Sabará; Hospital Sírio Libanês; Sociedade Brasileira de Infectologia.
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