Criança que trancou avós e colocou fogo em sofá estava de castigo por pesquisar ‘bruxaria’

No sábado, 14 de outubro, um vídeo de dois idosos pulando a janela de um apartamento no quarto andar de um prédio repercutiu nas mídias digitais. A neta do casal, de 11 anos de idade, colocou fogo no sofá da residência, o que causou um incêndio.

No bairro Ipanema, na cidade de Patos de Minas, no estado de Minas Gerais, a família discutiu e, enquanto os avós dormiam, a menina colocou o fogo no móvel e desceu para a área comum do condomínio, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais.

Em depoimento, o idoso disse que o desentendimento que chateou a criança foi originado por um castigo que envolvia a proibição do uso de telefone celular. A avó afirmou que proibiu a menina de usar o aparelho porque ela estava pesquisando “rituais de bruxaria”.

Canal da Pais&Filhos no WhatsApp

Quer receber as principais notícias da Pais&Filhos diretamente no seu WhatsApp? É muito fácil: basta clicar AQUI para seguir o canal. Não esqueça de ativar as notificações para não perder nenhum conteúdo por lá, ok?

Ao pedir para mexer no celular e ter o pedido negado, a neta disse que desceria para o playground para andar de patins. Ela, então, teria trancado a porta do quarto dos avós, colocado o fogo no sofá e saído do imóvel. Ao sentir o cheiro de fumaça e estalar de madeira, o idoso arrombou a porta do cômodo, avistou o fogo na sala e retornou ao quarto.

O avô abriu a rede de proteção da janela do dormitório, deu suporte para que a esposa evacuasse e em seguida se jogou pela janela também. Ele afirmou que percebeu a movimentação dos vizinhos e por isso tomou a atitude. A criança também confirmou todas as informações em seu depoimento para a Polícia Militar de Minas Gerais.

Ainda segundo o idoso, a menina praticamente mora com ele e a avó, ficando no local na maioria dos dias. A família alegou que a criança apresenta muitas oscilações de humor e mudanças comportamentais repentinas. O Conselho Tutelar do município foi acionado pela PM para acompanhar o caso.