Esposa de Juliano Cazarré relembra susto ao ver filha na UTI: “Inchada, sedada e lutando pela vida”

Durante a manhã desta sexta-feira, 22 de julho, a Leticia Cazarré, mãe de Vicente, Inácio, Gaspar, Maria Madalena e Maria Guilhermina – usou a rede social Instagram para contar mais detalhes sobre o primeiro mês da filha caçula na UTI. Maria Guilhermina é a filha mais nova de Leticia e Juliano Cazarré, nasceu no dia 21 de junho com uma cardiopatia rara, denominada por Anomalia de Ebstein. Ela necessitou passar por uma cirurgia no coração assim que veio ao mundo.

De início, ela escreveu: “Um mês no hospital. Um mês! A maior parte dele, dentro de uma UTI neonatal. Nunca imaginei passar por isso. E, contudo, aqui estou. Ou melhor, estamos. Maria Guilhermina tem sido minha companhia, meu norte, meu maior exemplo. Foi ela, e não eu, quem ficou com a pior parte desta jornada. Uma pequena recém-chegada à vida e imediatamente levada dos braços dos pais para o centro cirúrgico. Teve o peitinho aberto e o coração, consertado. Ao invés de voltar para mim, teve como colo um berço mecânico, cheio de fios, apitos e canos ligados direto em seu frágil corpinho”.

Em seguida, relatou: “Quando a vimos pela segunda vez, sua aparência já era bem diferente. Inchada, sedada, lutando pela vida. O que pode uma mãe fazer ao ver sua filha assim, a não ser ajoelhar-se e rezar? Pedir a Deus que a proteja, que a cure e que diminua o seu sofrimento. E, então, ficar de pé ao seu lado, que é o que ela merece”.

Por fim, encerrou: “Enquanto isso, longe dos meus olhos e braços ficaram os outros quatro filhos. Uma distância que tampouco poderia imaginar, mas que a vida me convidou a enfrentar, por amor. Coração dividido, mas dilatado! E tudo vai ganhando um sentido maior. O chamado à maternidade é radical, vocação divina na terra, e por isso mesmo, não pode ser atendido pela metade. É preciso entregar-se de corpo e alma. Estar disposta a amar e a sofrer na mesma medida, porque não existe amor sem sacrifício. Hoje, mais do que nunca, posso dizer com São Paulo: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

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