Publicado em 24/03/2021, às 15h13 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Uma gata de dois anos não resistiu após ser diagnosticada com coronavírus em Caixias do Sul, na serra gaúcha. O pet começou a apresentar os sintomas da doença duas semanas depois que os tutores se infectaram com a Covid-19. O caso, considerado raro, foi notificado à SFA (Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) na semana passada.
Para comprovar que a gata estava de fato infectada com o coronavírus foram realizados dois testes. O primeiro foi feito na UCS (Universidade de Caxias do Sul), em 19 de fevereiro, e o resultado positivo saiu seis dias depois. Para não ficar dúvidas, foi solicitado uma nova análise para a universidade Feevale, em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. E mais uma vez, o teste, chamado de contraprova, confirmou a existência da doença no pet.
Os veterinários e especialistas se divergiram sobre a possibilidade do pet ter contraído a doença dos tutores. Em entrevista à Pais&Filhos, o médico veterinário Dr. José Alcides da Fonseca Direito Filho, filho de Aurora da Conceição Direiro e José Alcides da Fonseca Direito, disse que não acredita que exista essa possibilidade de transmissão entre humanos e animais. . “Para pegar a Pif, que é o coronavírus em felinos, ela precisa ter contato com outro gato contaminado. Então a doença não passou do ser humano para o gato”, explica ele.
Apesar disso, ainda serão realizados alguns testes para confirmar se a gata realmente não se contaminou com a Covid-19, já que a possibilidade não está totalmente descartada por alguns especialistas. O virologista e professor Fernando Spilki, que realizou a contraprova, disse à UOL que, pela dúvida, é melhor que os tutores evitem o contato com os pets após receberem o resultado positivo do teste para a Covid-19. “A pessoa positiva deve tomar os mesmos cuidados que se tem com outros seres humanos. Não ficar no mesmo ambiente, não dormir junto. Vai ter que ter que se afastar durante o período, ter menos contato físico”, sugeriu ele.
O Dr. José Alcides conta, por sua vez, que essa possibilidade é nula, uma vez que, como dito por ele, a Covid-19 não é uma Zoonose, ou seja, uma doença que pode ser passada de homens para animais. Em nota a SES/RS (Secretaria Estadual da Saúde) informou ao UOL que, até o momento, ocorreu um “pequeno número” de notificações de contaminação de cães e gatos pelo mundo.
“Com base na informação limitada disponível até o momento, não é possível afirmar que eles sejam mais suscetíveis a alguma variante específica. Um pre print recente relata a infecção de cães e gatos pela variante do Reino Unido (B.1.1.7). Todos os animais relatados neste estudo se recuperaram da doença e nenhum desses animais foi envolvido em transmissão para humanos. Neste caso, todos os proprietários que tiveram Covid-19 apresentaram sintomas antes de seus pets”, diz a nota emitida.
Como o caso é novo e raro, os especialistas ainda estão tentando entender o que aconteceu. A gata em questão também apresentava quadro de pneumonia, e faleceu na última segunda-feira, 22 de março. Para o Dr. José Alcides, isso provavelmente foi a causa da morte do pet, possibilidade que também não foi descartada pelos outros especialistas.
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