Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso falam pela 1ª vez após ataques racistas: “Nós podemos gritar”

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso se pronunciaram pela primeira vez nas redes sociais após os ataques racistas sofridos pelos filhos, Titi e Bless. Durante férias em Portugal, a família estava na praia quando uma mulher portuguesa proferiu ofensas às crianças por causa da cor da pele no último sábado, 30 de julho.

Nesta segunda-feira, 1 de agosto, o casal fez uma publicação com um longo texto agradecendo o apoio de todos em meio ao momento dolorido vivido pela família. “Aos amigos, seguidores, imprensa e a todos que nos mandaram mensagens, ligaram e nos apoiaram nesses dias… A gente vai ser o mais simples possível: nosso muito obrigado!”, agradeceram eles.

A mulher que atacou as crianças, Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade de Barros, foi escoltado por polícias do local e presa após Bruno acionar a polícia, enquanto a mãe defendia os filhos. A mulher de 57 anos foi liberada pelas autoridades portuguesas. “Estamos cuidando dos nossos filhos, nos cuidando e tomando todas as providências possíveis. Somos conscientes de todos os nossos privilégios e sabemos (sabemos mesmo) que apenas por sermos brancos tivemos tamanha comoção. Nós lutamos, nós choramos. E nós podemos gritar. Portanto, queremos, mais uma vez, lembrar que famílias pretas gritam todos os dias diante destes crimes e violências -verbais ou físicas. E muitas vezes famílias que se silenciam porque sabem que seu grito não é ouvido.”, continuou o casal.

Com duas fotos da família de cinco pessoas, os atores e os três filhos, Titi, Bless e Zyan, eles mostraram que estão unidos. “Agora estamos com nossos filhos do lado – com todo o amor que podemos dar a eles – para que eles saiam fortes perante o que viram e ouviram. Pedimos respeito a este momento pois o que gente ouviu dói na alma, mais que um soco. E dói em nossos filhos e em muita gente que vive isso o tempo inteiro, em todo o mundo”, escreveram Giovanna e Bruno.

O casal ainda mostrou que, apesar da repercussão e o enfrentamento deles perante o racismo, a luta não acabou: “Seguiremos, serenos, com amor. E caminharemos deste nosso lugar de privilégio nos comprometendo a seguir combatendo ativamente na luta antirracista pois, mais uma vez: racismo é crime”, completaram eles.

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