Publicado em 04/02/2023, às 13h43 por Redação Pais&Filhos
Há uma semana em casa com a filha caçula Maria Guilhermina, Letícia Cazarré, compartilhou um momento de muito carinho entre o filho Gaspar, de 3 anos, e a bebê. As crianças, frutos do casamento de Letícia com o ator Juliano Cazarré, foram gravadas pela mãe e o vídeo foi publicado no Instagram nesta sexta-feira, 3 de fevereiro.
“Dispensa legenda”, escreveu a mãe. Na gravação, Gaspar aparece de luvas, com a bebê no colo, todo cuidadoso e amoroso. Maria Guilhermina tem 7 meses e nasceu com uma cardiopatia congênita rara, por isso foi internada e só conseguiu alta na última semana. Desde o parto, Letícia e Juliano mostraram os momentos de angústia e de comemorações enquanto acompanhavam a filha no hospital.
Maria Guilhermina ficou internada em hospitais em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde foi submetida a várias internações e cirurgias para fazer o tratamento da Anomalia de Ebstein.
Além de Gaspar e Maria Guilhermina, Juliano e Letícia também são pais de Vicente, de 12 anos, Inácio, de 9, e Maria Madalena, de 2. No momento, os meninos mais velhos estão acompanhando o pai em uma viagem por Israel, e os mais novos estão em casa, com a mãe.
“Eu, o Vicente e o Inácio seguimos em viagem por mais uns poucos dias. A saudade já está tão grande. Que vontade de apertar o Gaspar bagunceiro. De pegar no colo a Madalena Fofucha. De cuidar da Guilhermina Coração Gigante. E de beijar o meu amor. Estamos voltando, meu amor. Obrigado por ter cuidado de tudo tão bem nesses dias. Te amo e te admiro muito. Até daqui a pouquinho”, escreveu o ator em uma publicação recente.
Segundo Dr. José Cícero Stocco Guilhen, especialista em cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Santa Joana, é possível definir a condição como: “Cardiopatia congênita é a doença do coração que está presente desde o nascimento. Ou seja, não é uma enfermidade adquirida, ela se desenvolve junto com a formação do coração na vida intrauterina”.
A cardiopatia congênita pode ter sintomas variados, dependendo assim dos tipos e gravidades. Mas, é muito importante os pais ficarem de olho se o recém-nascido ou bebê apresentar:
Geralmente, nem todas as cardiopatias congênitas possuem causas bem definidas. “No entanto, hoje sabemos que a maioria se deve a alterações genéticas que ocorrem esporadicamente durante a formação do coração do feto na vida intrauterina”, comenta o médico.
Além disso, é possível correlacionar as cardiopatias congênitas à doenças crônicas ligadas a mãe, como a diabetes, que pode aumentar o risco de desenvolvimento dessa enfermidade no bebê, segundo o especialista. “Algumas doenças podem estar relacionadas ao uso de medicações, por exemplo, o uso de Lítio, que está associado ao desenvolvimento de doença de Ebstein na válvula tricúspide. Outra situação mais comum é a associação da cardiopatia congênita com alguma cromossomopatia, por exemplo, a Trissomia do 21 (Síndrome de Down) que está bastante relacionada à presença de doença no coração do bebê, assim como a Síndrome de Turner e a Síndrome de Edward, entre outras”.
Sim! Até mesmo os casos mais complexos de cardiopatia congênita possuem tratamentos específicos que podem melhorar (e muito!) a qualidade de vida do paciente. “Muitos deles vão precisar de tratamento cirúrgico no primeiro ano de vida, como nos casos de Comunicação Interventricular, Transposição das Grandes Artérias, Tetralogia de Fallot, Defeito do Septo Atrioventricular. Entretanto, alguns pacientes podem ter acompanhamento durante anos sem a necessidade de uma cirurgia como as pessoas com Comunicação Interatrial. Porém, dependendo dos sintomas apresentados, em algum momento, podem ser orientados a tomarem alguma medicação para controle”, conclui.
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