Publicado em 22/02/2022, às 09h59 - Atualizado às 10h18 por Redação Pais&Filhos
Durante o deslizamento de terra e enchentes ocorridos em Petrópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro, no dia 15 de fevereiro, a moradora Adriana da Silva Ferreira (30), sentiu as primeiras contrações de sua gestação, dando sinal que o nascimento da filha estava prestes a chegar.
A mãe optou em aguardar o momento do rompimento da bolsa para se deslocar ao hospital, no entanto, por volta da 13h, a situação do deslizamento se agravou e de ela teve que ir imediatamente ao pronto-socorro. “Ao verem minha situação, os vizinhos queriam juntar pano para eu parir ali mesmo, mas não aceitei ter o meu bebê naquela situação […] Decidimos, então, sair de casa com meus outros filhos, de 7 anos e de 10 meses, sem nenhum documento. Uma estamparia que ficava ao lado desabou nessa hora”, relatou a mãe ao portal Universa.
Adriana contou com o auxílio de vizinhos para o deslocamento até o hospital da cidade, e, ao todo, andou em cinco veículos até chegar ao pronto-socorro. Ao chegar, se deparou com uma idosa e uma criança cheias de lama e um homem sem braço, mas logo foi recepcionada pela equipe médica para realizar o parto de sua filha mais nova.
“Estava com contrações fortes e 6 centímetros de dilatação. Sentia muita dor, mas a médica disse que não tinha nada para aliviar. Aguentei até o final. Quando ela falou: ‘Vira de lado’, a bebê nasceu. […] As pessoas vinham olhar minha filha e, nesse momento, vi muita gente ensanguentada. Até então, eu não estava sabendo a dimensão do que tinha acontecido”, contou Adriana.
Por volta da meia-noite, transferiram Adriana para a maternidade da cidade, mãe e bebê fizeram exames. E descobriram uma bactéria na recém nascida. As duas ficaram internadas até a manhã desta segunda-feira (21). Adriana escolheu um nome marcante para sua filha: Agatha Victoria.
Ainda de resguardo e tentando entender o que estava acontecendo dentro da cidade, Adriana foi surpreendida com uma notícia impactante. “Só no dia seguinte ao nascimento da Agatha minha mãe contou que toda a família do meu marido morreu: minha sogra, meus cunhados e meu sobrinho de 10 meses. Acharam os corpos ontem, menos o do bebê. Ela disse que os médicos pediram para que eles não me falassem nada antes, pelo risco de eu passar mal. Foi ali que entendi por que meu marido ainda não tinha aparecido para ver a filha. E queríamos tanto uma menina”, desabafou a mãe de Agatha.
A Adriana, o seu esposo e os filhos, Arthur, de 10 meses, Thales, de 7 anos e Agatha, recém nascida, ainda não sabem para onde ir, pois a casa em moravam, localizada no Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, em Petrópolis, era alugada. “A casa da minha mãe já tem 12 pessoas abrigadas. E não posso ficar para lá e para cá, porque ainda estou de resguardo […]”, contou Adriana.
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