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Medicina mais humana! Os benefícios da antroposofia e da homeopatia

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Publicado em 01/01/2017, às 13h53 por Redação Pais&Filhos


É mesmo difícil não sofrer junto com os filhos quando ficam doentes, têm de tomar uma injeção ou mesmo um chá mais amargo. E nem sempre o colo de mãe é o único remédio: é necessário, também, confiar na medicina. Por sorte, hoje em dia, a alopatia tradicional ganha nuances mais acolhedoras com as práticas integrativas e complementares da antroposofia e da homeopatia, que também são reconhecidas pelo Ministério da Saúde e recomendadas por médicos e pediatras simpatizantes de cada uma dessas ciências. Usadas, principalmente, para prevenir e tratar doenças em bebês, crianças e adultos, através de abordagens e técnicas diferentes, mas que convivem pacificamente entre si. É válido saber que a associação de várias formas terapêuticas é benéfica, inclusive, para as doenças crônicas.

Diferentemente do que muita gente pensa, tanto a homeopatia como a antroposofia são complementares à medicina tradicional, ou seja, pediatras tradicionais muitas vezes optam por se especializar nessas outras linhas por endossarem a eficácia de seus benefícios, mas sem abandonar o conhecimento tradicional nem a utilização de seus medicamentos quando necessário.  “A medicina Antroposófica vem do mesmo berço da medicina moderna, apenas recuperou uma visão mais simples do belo e da natureza”, lembra dr. Marcos. Por isso mesmo, o termo “medicina alternativa” para se referir a ela é rejeitado por alguns profissionais.

Conhecendo as opções

A antroposofia, a homeopatia e a alopatia se diferenciam, basicamente, pela forma como abordam as doenças. A última, considerada a forma mais tradicional de tratamento, é a medicina que usa medicamentos e tratamentos para criar sintomas contrários ou diferentes do sintoma da doença. Para melhorar uma febre, por exemplo, é usado um remédio que abaixa a temperatura corporal, muitas vezes aliado a um que contrarie, ou ataque a causa da febre.

A homeopatia, no entanto, faz justamente o contrário: busca a melhora da doença com compostos semelhantes a ela, através de diluições e dinamizações de substâncias que originalmente causam o mesmo sintoma que o doente apresenta. Inicialmente não parece fazer muito sentido, mas a ideia toda parte do princípio que os sintomas não são apenas simples resultados da doença, mas sim as reações do corpo contra ela. Logo, provocá-los de forma controlada auxiliaria o sistema a combater (ou evitar) a enfermidade. “A visão da homeopatia é ‘holística’, ou seja, não analisa apenas uma parte da criança, ou apenas sua doença”, afirma o dr. Moises Chencinski, pai de Danilo e Renato, e médico pediatra especialista em Homeopatia pelo Centro de Pesquisa e Aperfeiçoamento em Homeopatia com título de especialista em homeopatia pela Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB). “O pediatra homeopata faz sua consulta tradicional, mas analisa também hábitos, tendências pessoais e familiares, comportamentos, formas de adoecimento e utiliza os recursos diagnósticos disponíveis para tratar seu paciente”, diz. Dr. Moises ainda desmistifica a dita lentidão do tratamento homeopático: “ao contrário do que se pensa, não demora para fazer efeito, não piora para depois melhorar e pode ser utilizado junto com outros tratamentos”, esclarece.

Sem se afastar totalmente das duas outras linhas, a medicina antroposófica tenta tratar da saúde compreendendo o ser humano como um todo, considerando suas emoções, histórico de vida, individualidade e a sua relação com a natureza. Na prática, uma consulta deve levar tudo isso em conta, não apenas o quadro clínico tradicional, com exames físicos, laboratoriais e sintomas relatados pelo paciente. “Na Medicina Antroposófica, o ser humano é considerado como um todo indivisível e, para que ele seja tratado, é preciso que todos os aspectos que afetam a sua vitalidade sejam cuidadosamente avaliados”, afirma o médico antroposófico, consultor da marca de produtos antroposóficos Weleda e pai de Maíra, Rafael e Yasmin, Dr. Samir Rahme.

Ricardo Ghelman, pediatra, coordenador do Ambulatório de Antroposofia e Saúde do Depto de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo, pai de Davi e na fila para adotar uma menina, destaca a importância da alopatia. “A contribuição é inquestionável. Os antibióticos mudaram o curso de vida de milhões de pessoas que não sobreviveriam sem esta classe de medicamentos, incluindo toda a medicação quimioterápica para controle do câncer infantil, que levou a um índice de cura ao redor de 80%”. A Cinzia Diniz Antonini, plantonista de pediatria do hospital São Camilo, com clínica de Adultos e Crianças Ampliada pela Antroposofia, mãe de Ana Carolina e Francesco, acredita que esta medicina pode impactar muito menos no organismo da criança. “Mas não podemos descartar os recursos muitas vezes vitais da alopatia. Em algumas situações específicas, fazemos uso de medicamentos alopáticos associados à medicação e/ou terapias antroposóficas”, afirma a profissional.

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