Publicado em 21/11/2022, às 07h25 por Marina Teodoro, Editora de digital | Filha de Ana Paula e Gilberto
Ange é uma mulher gorda e sabe bem como é o julgamento da sociedade por conta de seu tamanho. Mãe de Dottie, hoje com 6 anos, ela conta que já na gravidez da menina os médicos já diziam que ela não teria uma gestação fácil – embora isso não tenha acontecido. Este ano, ela engravidou novamente – de trigêmeos, aos 38 anos. A reação dos especialistas foi ainda mais surpreendente: eles se ofereceram para interromper um ou dois dos bebês.
“Eu sempre fui uma pessoa maior”, disse ela ao The Mirror. “Embora eu seja saudável e vá à academia regularmente, sempre há julgamento”. Quando Ange engravidou pela primeira vez, aos 31 anos, em 2015, ela conta que não sabia seu peso.
Na época, os médicos da Inglaterra, onde ela vive, foram diretos e disseram que ela não deveria ter o bebê. “Eles continuaram falando sobre os riscos de diabetes, pressão alta e pré-eclâmpsia, tudo por causa do meu tamanho. Havia tanto foco na escala de IMC. Foi horrível.”
Mas, contrariando as expectativas clínicas, Ange teve uma gravidez normal, e não desenvolveu nenhuma das condições esperadas pelos médico e Dottie nasceu saudável em fevereiro de 2016.
Em 2019 ela passou a tentar engravidar novamente. Depois de muitas tentativas sem sucesso, ela e o marido decidiram “desistir” e, sem a pressão para conseguir, ela finalmente teve o resultado positivo que esperava.
Em uma das ultrassonografias, ela disse que a primeira coisa que o médico disse foi: “Você fez fertilização in vitro, né?”, e isso a deixou bastante incomodada. A situação a fez lembrar de toda a discriminação que sofreu em sua primeira gravidez, o que a deixava tensa.
“Desta vez, eu tinha 38 anos – e três bebês. Eu sabia que os médicos se concentrariam em como isso era arriscado. Eu me preparei para o que estava por vir”, falou.
Ange conta que a preocupação estava no rosto dos médicos. “Depois de dizer como era perigoso ter trigêmeos do meu tamanho, eles disseram: ‘Você quer abortar um ou dois dos bebês?'”. A pergunta deixou a mãe completamente chocada.
“Eu respondi dizendo ‘absolutamente não!’ e depois fiquei muito chateada quando foi sugerido novamente essa possibilidade. ‘Nós dissemos que não’, eu respondi, ‘Não vou matar nenhuma dessas crianças’”.
Novamente, Ange teve uma gravidez tranquila e saudável. Mesmo assim, os médicos continuavam insinuando que ela deveria abortar – apesar de nenhum exame indicar risco para ela ou para as crianças.
“Foi definitivamente desconfortável para mim à medida que os bebês cresciam. Fiquei tão grande que lutava para comer muito ou sair da cadeira”. Mesmo assim ela não desenvolveu pré-eclâmpsia ou diabetes, ou qualquer uma das doenças que disseram.
A mãe e os bebês continuaram a desafiar as probabilidades. Isso porque a maioria dos trigêmeos nascem entre 27 e 32 semanas, mas Ange ainda estava forte com 35 semanas. As crianças nasceram fortes e saudáveis em um parto cesariano.
“No segundo em que os vi, fiquei impressionada com o amor. Eles eram perfeitos”, disse. E completou: “Eu só quero compartilhar minha história para dar esperança às pessoas. Para mostrar que não há problema em ser uma pessoa gorda e ainda ser mãe”.
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