Menina de 13 anos é forçada por colegas de fazer piercing na escola e mãe aciona autoridades

Na última terça-feira, 2 de maio, em  Planaltina, Distrito Federal, alunas do Centro de  Ensino Fundamental 1, o CEF 1, estão sendo acusadas de fazer com que uma colega de classe, de 13 anos, colocasse um piercing no nariz. Além disso, o caso que está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 16ª Delegacia de Polícia, também estão investigando se no caso a menina de 13 anos não estava sendo vítima de bullying pelas amigas.

Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal, a família da aluna do Centro de Ensino Fundamental 1 entrou em contato para fazer a queixa sobre o que eles viram como uma agressão, já que ela foi forçada a colocar o piercing. Além do furo no nariz, um outro furo foi feito na sobrancelha da jovem. Ao G1, a mãe da jovem falou sobre.

“Nesse dia, na minha cabeça, quem tinha autorizado era o pai dela. Nunca imaginei que seria ela. Na hora eu falei ‘você precisa me falar, porque você tem 13 anos de idade. Isso é crime. Quem furou tem que responder, porque eu não autorizei’. Mandei mensagem para o pai dela e o pai dela falou que não tinha autorizado”, explicou

Por conta do trauma, a menina de 13 anos, que por ser uma menor de idade o  nome não foi divulgado, ficou traumatizada com a situação e chegou a pedir para que os pais mudassem ela da escola por não se sentir bem com a situação que estava passando por conta de colegas: “De repente, ela mudou esse comportamento. Começou a ficar mais agressiva, a pedir para mudar ela de escola, de horário. Eu falei, ‘não tem como’. Aí, ela falava ‘mãe, então me muda pra tarde”, contou a mãe ao G1.

A mãe da jovem contou sobre ter visto que a filha não estava bem e sobre a conversa que elas tiveram: “”Eu vi que ela já não estava bem. Ela estava vomitando e tendo alucinações. Eu pensei que fosse o nervosismo. Nessa noite, ela me disse ‘mãe, tomei um remédio. Me tira da escola. Não quero mais aquelas meninas. Para ser igual elas, eu tenho que estar igual elas”, disse a mãe ao portal.

Com a coleta de provas por meio de imagens da agressão, as duas estudantes responsáveis pelo caso vão ser ouvidas pela coordenação da escola em que aconteceu o caso, além delas os pais também serão ouvidos em uma reunião que foi convocada pela equipe da escola.

A direção do Centro de  Ensino Fundamental 1, irá prestar todo o apoio necessário para a jovem e para a família, um boletim de ocorrência foi feito e o caso será investigado pela Corregedoria da Secretaria de Educação.

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