“Minha filha tinha mania de pular”, diz pai de menina que morreu após cair do cair 8º andar

Na segunda-feira, dia 07 de agosto, uma menina de 4 anos, morreu após cair do oitavo andar de um apartamento. O caso aconteceu com Maria Yloa Gomes Tenorio dos Santos no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo. A queda aconteceu em um edifício localizado na Rua Comendador Gil Pinheiro.

Nesta quinta-feira, dia 11 de agosto, o pai de Maria Yloa, José Jailson Tenório dos Santos, de 48 anos, deu uma entrevista para o portal Metrópoles. Na ocasião, ele falou sobre como era a sua relação com a filha e desabafou sobre a morte da caçula. O metalúrgico disse que a caçula nasceu em 2018, em São Paulo, e recebeu o nome de Maria em homenagem à sua avó.

“Minha filha sempre foi surreal, não gostava de ver ninguém falando muito alto que já dizia para a pessoa pedir desculpa. Desde pequenininha, ela gostava de pular e sonhava em voar. Também gostava de parquinho, boneca, urso de pelúcia.Era uma criança muito carinhosa. Do nada, ela vinha e dava um beijo no seu rosto. Foi uma pessoa que me ensinou muito”, declarou o pai.

Além disso, José comentou que a família estava morando há apenas 5 meses no novo apartamento. “Antes, a gente morava em uma casa, na região do Aricanduva, que tinha uma escada muito alta. Minha filha tinha mania de pular e, uma vez, se jogou de lá. No prédio, que tem segurança, parquinho, porteiro, a gente entendeu que ia ficar mais à vontade”, ele relatou.

O pai disse que no momento da queda, ele estava trabalhando e que a sua esposa deixou a filha sozinha por apenas alguns minutos para atender uma ligação de um cliente. Mas, quando ela voltou para o banheiro a menina tinha sumido. No começo, a mãe pensou que a filha tinha se escondido no apartamento e ficou procurando a criança pela casa até que ela recebeu o aviso de uma vizinha.

Então, a mãe entrou a filha ainda com vida no jardim do condomínio.”Minha mulher ficou desesperada. Quando encontrou minha filha, ela ainda estava viva, mas o coração já estava fraquinho.Ela não dizia nada, só ficava olhando para a mãe”, falou o pai.

O pai disse que um desconhecido ajudou a levar a sua filha para o hospital, porém os médicos não conseguiram reanimar Maria Yloa. “A médica tentou de tudo”, lamentou José Tenório. Agora a família está passando um tempo na casa de um parente. “A gente não quis mais voltar para o apartamento, nem vamos”, disse o pai.