Publicado em 26/08/2022, às 14h28 - Atualizado às 14h48 por Redação Pais&Filhos
Uma enfermeira de 31 anos denunciou uma violência obstétrica por um médico, que ela mesmo sofreu durante o parto no Hospital Municipal de Niquelândia, no norte de Goiás. Além de ter sofrido a violência, ela perdeu o filho, que morreu horas após o parto. O médico Américo Lúcio Neto foi afastado do hospital pela Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o G1, ela disse: “Nunca me senti tão mal como estou me sentido agora. Alguém tem que parar essa pessoa para outras mães não sofrerem como eu estou sofrendo”.
O advogado da enfermeira disse que o médico atendeu ela de uma forma ríspida e não deixou nem o irmão e nem a irmã acompanharem ela no parto. “Ele chegou dizendo: ‘eu não vou fazer parto de gorda’, ‘gorda não pode engravidar’, ‘essa criança já está é morta’. Quando ele foi auscultar (checar os batimentos) o coração, viu que tinha batimentos”, a defesa dela disse.
A enfermeira falou nas redes sociais que ela estava em trabalho de parto e a perna do bebê estava saindo e então, o obstetra colocou a perna novamente para dentro do útero.
Já, a defesa do médico disse que não teve problemas no atendimento. “A priori, o que ele nos passou é que ela chegou ao hospital e, por falta de outros profissionais, ela foi transferida para outro hospital. Ele inclusive a acompanhou na ambulância junto com uma enfermeira. Foi outra equipe que fez o parto”.
Luiza Emylce Pelá Rosado é médica, professora de obstétrica da sociedade. Ela conta que é preciso mais detalhes do ocorrido e o que fez o médico Américo Lúcio a realizar as manobras.
“O fato de tentar colocar o membro para cima não é o que provoca o óbito da criança. O que pode levar ao óbito é, por exemplo, o cordão umbilical descer, o que pode acontecer nesses casos, e comprimir. Isso exige um parto de urgência, ou cesárea”, falou Marcelo Barbosa Coelho, o advogado da enfermeira.
O médico Américo Lúcio Neto não é profissional do servidor público, porém, tem um contrato com a prefeitura desde 2016 para realizar atendimentos como obstetra e ginecologista. A Secretaria Municipal da Saúde deu uma nota dizendo que sobe sobre o caso e a investigação pelas redes sociais.
O advogado da Secretaria, Diêgo Vilela, deu um depoimento: “Durante o atendimento, o médico constatou que a mãe precisaria de uma UTI e ela foi encaminhada para o hospital de Uruaçu. Esse médico acompanhou a mãe, mas, infelizmente, o bebê não resistiu. Diante da denúncia, nas redes sócias, visando apurar melhor os fatos, o médico foi afastado das suas atividades até que haja a devida apuração sobre eventual culpa ou mal procedimento no exercício da função”.
Por fim, Diêgo disse que após a repercussão do caso da enfermeira, outras denúncias foram feitas contra o mesmo médico e de atendimentos feitos por ele.
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