Nasa divulga novas fotos com detalhes curiosos de Júpiter capturadas pelo telescópio James Webb

Em imagens registradas no dia 26 de julho e divulgadas em 23 de agosto pela Nasa, o telescópio espacial James Webb revelou detalhes do maior planeta do sistema solar, Júpiter. Capturadas por três filtros infravermelhos diferentes, elas eram originalmente em preto e branco, e foram processadas e coloridas, para aumentar o contraste visual e destacar características específicas. Coisas impressionantes como Auroras de arco-íris, tempestades gigantes e galáxias distantes estão sendo exibidas nelas.

“Nós realmente não esperávamos que as fotos fossem tão boas, para ser honesto”, disse o astrônomo planetário Imke de Pater, professor emérita da Universidade da Califórnia, Berkeley, em um comunicado à imprensa.

De Pater e Thierry Fouchet, professor do Observatório de Paris, conduziram as observações de Júpiter usando o telescópio – que é resultado de um esforço internacional da Nasa, da Agência Espacial Europeia e da Agência Espacial Canadense. Nas imagens é possível ver os anéis do planeta, duas das menores de suas mais de 70 luas, e auroras brilhantes nos polos norte e sul. Também é possível ver galáxias brilhantes ao fundo, e a famosa Grande Mancha Vermelha de Júpiter aparece em branco nesses retratos por estar refletindo a luz do sol. Os vários ovais pálidos são sistemas de tempestade menores. Os vórtices e faixas coloridas também se destacam.

Também é possível ver galáxias brilhantes ao fundo, e a famosa Grande Mancha Vermelha de Júpiter aparece em branco nesses retratos por estar refletindo a luz do sol. Os vários ovais pálidos são sistemas de tempestade menores. Os vórtices e faixas coloridas também se destacam. Mas Júpiter não é o único assunto do telescópio espacial. Ele também está usando luz infravermelha para revelar aspectos invisíveis do universo.

James Webb

O desenvolvimento do principal observatório espacial do mundo começou em 2004, porém só foi lançado no final de 2021. James Webb é capaz de espiar mais longe no espaço do que qualquer outro telescópio já fez, isso porque possui um enorme espelho principal e instrumentos de foco infravermelho, permitindo que sua visão atravesse gás e poeira cósmicos. O telescópio observará todas as fases da história cósmica, incluindo a formação das galáxias, estrelas, planetas e até mesmo os primeiros brilhos do big bang. Ele também está descobrindo e observando sistemas exoplanetários- compostos por um planeta fora do nosso Sistema Solar.

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