Pai abre mão do emprego para realizar o sonho dos filhos lutadores de jiu-jitsu: veja

O amor é tudo! 3 filhos do lutador de jiu-jistu, Ebeson Alves Amaral, têm o sonho de participar de competições pelo Brasil. A mãe, Elke Samara Rodrigues da Costa Amaral, esposa do lutador, também é lutadora.

Então, para esses pais realizarem o sonho dos filhos, eles começaram a vender brigadeiros nos bares do Distrito Federal. A família mora na Cidade Ocidental, em Goiânia, aos arredores do DF.

Até meados de maio deste ano, Eberson era motoboy e o salário ajudava a sustentar os 3 filhos, Paulo Cesar, de 10 anos, Pedro Elkeson, de 8 anos e Victor Lucas, de 7. O pai deu uma entrevista ao Metrópoles em que falou: “Trabalhei três anos com isso, mas começou a ficar muito difícil. Moramos de aluguel e eu ainda pagava a prestação da moto. A renda era só essa e tudo estava muito caro, especialmente a gasolina. Além disso, eu não tinha muito tempo com a minha família, porque trabalhava 12 horas por dia. Aí, resolvi desistir da profissão”.

Foi aí que a esposa de Eberson falou para eles começarem a vender brigadeiros para sustentar a família. Então, do dia pra noite, eles começaram a vender doces nos bares de Brasília, “No início, começamos a vender na rua, perto de casa, e não tivemos muito sucesso. A pessoas diziam que os doces estavam caros. Então, decidi fazer um teste em Brasília, onde os clientes já acharam bons os preços. Aí, vendemos todos e ainda recebemos elogios”, falou o pai de 3.

Família esportiva

O casal pratica jiu-jitsu desde 2009 e quando os filhos nasceram, os pais colocaram eles para aprender a modalidade esportiva. As crianças gostaram tanto que Paulo Cesar – o filho mais velho – até pensa em seguir carreira como atleta. “Todos lá em casa competem, mas só participamos de competições em Brasília, que é da Federação Brasiliense de Jiu-Jitsu. Temos o intuito de ir para outros estados também. A gente busca isso para os três, mas o Paulo é o que quer seguir carreira, é o sonho dele”, disse o pai.

Por fim, o pai contou que abriu mão dos objetivos dele para criar os filhos e dar uma boa vida para eles. “Com a venda dos doces, vemos uma maneira de levá-los às competições”, finalizou ele.

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