Publicado em 25/10/2020, às 06h02 - Atualizado às 06h05 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo
O vídeo da pregação de uma pastora evangélica vem causando muita polêmica nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver a mulher falando sobre como os pais devem lidar com filhos rebeldes, e os ensinando a mostrar autoridade de maneira violenta. Para ela, um filho que enfrenta a mãe em casa deve apanhar.
“Jovem que enfrenta a mãe e diz que está endemoniado… Mete a mão na cara, joga no chão e pisa no pescoço, mostra pra ele que quem manda é você (…) Mostra quem é valente”, diz a pastora.
As palavras ditas por ela durante a pregação agradaram as mães que estavam presentes no local, No vídeo, é possível ouvir as pessoas gritando e batendo palmas. Veja:
No entanto, alguns internautas não concordam com a sua atitude. “Que isso! Hoje pregam qualquer coisa e o povo da glória”, escreveu um deles. “Queria saber onde tem isso na bíblia! O povo da mais crédito ao homem do que a bíblia”, observou outro. “Misericórdia. Será que ela faria isso com o filho dela?”, questionou uma terceira.
A pregadora do vídeo é a pastora Adriele Silva Ota, mãe do pregador mirim João Vitor Ota, que tem um perfil no Instagram com mais de 666 mil seguidores, e faz sucesso nas redes sociais com vídeos.
A Lei nº 8.069, do Estatuto da Criança e do Adolescente, defende que a criança e o adolescente tenham o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto.
Segundo um estudo da Academia Americana de Pediatria (AAP), quando aplicadas a crianças como medida educativa, agressões e violência podem trazer efeitos negativos no futuro. De acordo com os estudiosos, o uso de palmadas ou de qualquer outra forma de violência física, mais de duas vezes por mês até os 3 anos, torna crianças mais agressivas aos 5 anos. Em uma projeção maior, foi constatado que aos 9 anos esta mesma criança apresentaria mais comportamentos negativos.
Em outra pesquisa, a Academia afirmou que ao bater, xingar ou até mesmo gritar com a criança, os hormônios do estresse se elevam e podem alterar a forma do cérebro. Com uma visão positivista, Robert D. Sege, um dos autores da nova política, disse que cada vez menos pais estão utilizando as palmadas como medida educativa, se comparado com o passado.
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