Publicado em 26/05/2022, às 07h44 - Atualizado às 07h46 por Redação Pais&Filhos
A Polícia Civil do Piauí apura uma denuncia de estupro cometido contra duas primas, uma de 8 e outra de 9 anos, em uma casa no bairro Santa Cruz, localizado na Zona Sul de Teresina. O suspeito do abuso sexual é o marido da avó das crianças. O mesmo ainda não foi localizado pela família das vítimas. Em entrevista ao g1, a mãe de uma das meninas disse que filha contou o que havia sofrido à uma vizinha e, depois, ao pai, durante a última segunda-feira, 23 de maio.
A mulher, que prefere não ter sua identidade revelada, afirmou que no mesmo dia a família formalizou uma denúncia na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
De acordo com a mãe, a criança costumava frequentar a casa da avó, a qual tem tem relacionamento com o suspeito há cerca de cinco anos. Na residência, a vítima sofria abusos sexual junto com a prima de nove anos, que morava com o casal.
“Minha filha sempre ficou com minha mãe e eu sempre confiei. De uns tempos pra cá, ela começou a apresentar sinais. Durante a noite, na hora de dormir, eu ia embrulhar ela com o lençol e ela chutava, fechava as pernas, eu dizia ‘filha, é a mamãe que tá aqui’. Às vezes não conseguia dormir, estava sempre muito assombrada”, disse a mãe.
Em complemento, ela contou: “Um dia, quando fui deixar ela na casa da minha mãe, ela teve uma crise, ficava falando ‘não, não me deixa aqui, pelo amor de Deus, não me deixa aqui’. Cheguei a conversar com minha mãe e perguntar ‘será que ela tá fazendo isso por que não quer ir pra igreja”.
No dia em que criança decidiu contar aos familiares o que estava passando, a menina apontou como autor das violências o ‘marido da mamainha’, referindo-se ao marido da avó, cujo exerce a profissão de eletricista. Segundo os relatos, os abusos aconteciam desde o ano passado. Já com a prima, que morava com o casal, a suspeita é de que aconteciam há mais tempo.
“Ela contou que começou ainda em outra casa, então a gente suspeita que faz quase um ano. Já minha sobrinha é violentada há mais tempo. Ela tentava proteger minha filha. Se o marido da minha mãe perguntava algo pra minha filha, a minha sobrinha já respondia, tentava cortar o assunto entre eles, como se dissesse ‘continua fazendo comigo, mas não toca nela, porque eu sei que é ruim”, acrescentou a mãe.
Durante a entrevista ao jornal, a mãe também disse que o eletricista trabalha em uma oficina mecânica, e que ele chegou a trabalhar ainda na terça-feira, 24 de maio. No entanto, não apareceu mais na casa da avó das meninas.
A delegada Lucivânia Vidal disse também ao g1, que vai apurar os acontecimentos e encaminhou às vítimas ao Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual.
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