Publicado em 08/08/2023, às 12h51 por Sophia Dolores, filha de Lucineia e Nilo Júnior
Quando o garoto foi resgatado, no ano passado, a irmã mais velha dele, de 18 anos, estava em outro canto da cidade, morando com o marido e a filha bebê. Ela soube do ocorrido por boatos de conhecidos, e, até hoje, não sabe exatamente como tudo aconteceu. Para ela, vizinhos contaram que o menino havia saído de casa para morar com uma comadre, mas o mal comportamento o fez ser levado pelos conselheiros.
Mas a história registrada na delegacia é um pouco diferente. Nela, o menino na época com 9 anos, teria entrado numa padaria para se proteger de uma chuva. A atendente, quem fez a ocorrência, questionou a presença do menino, que revelou ter sido abandonado pela família — a mãe era dependente química, e o menino tinha mais oito irmãos. Ele estava há 10 dias vagando pelas ruas, foi deixado enquanto havia saído para jogar bola com colegas do bairro. A mulher o abrigou em casa e, na manhã seguinte, procurou a polícia. Atualmente, o garoto está para adoção: depois de oito meses em um abrigo, a Justiça não conseguiu encontrar nenhum parente dele, até o momento.
A irmã do rapaz está há mais de um ano sem vê-lo. De acordo com ela, os dois eram próximos, e apenas ela o entendia. Quando soube que ele havia sido levado pelo Conselho Tutelar, chorou muito, culpou-se pela situação da família. “Ele era meu irmão mais próximo, cuidava muito dele. Nos afastamos quando eu fui morar com meu marido. Ele tem um “probleminha de cabeça”, caiu de uma beliche quando era bebezinho […] só eu entendia ele e cuidava mesmo. Fiquei muito triste quando soube que ele tinha sido levado pelo Conselho Tutelar, chorei muito. Se eu quiser ficar com ele, eu ainda consigo?”, questiona a irmã.
Em abril deste ano, depois de oito meses abrigado e sem receber visitas ou ser procurado, uma audiência marcou o fim do poder parental da mãe do garoto, mas outros parentes ainda podem demonstrar interesse pela guarda dele, caso possuam desejo pela adoção.
De acordo com o juíz Sérgio Luiz Ribeiro, da 4º Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso, existe a possibilidade da irmã ficar com a guarda, mas a intenção dela precisa ser formalizada. Se assim o fizer, a jovem ainda passaria por uma série de avaliações para comprovar a capacidade dela e da família de cuidarem efetivamente de Lucas, com atenção e segurança.
Um menino de 9 anos, que teve a identidade preservada, saiu um dia de casa para jogar bola com os amigos perto de onde morava, em um bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ao voltar para casa, ele percebe que a porta estava aberta e não havia mais ninguém ali: a família tinha se mudado. As informações são do O Globo.
Depois de 10 dias, a criança chegou a uma padaria, e conversou com uma atendente sobre o que havia acontecido. Ela então abrigou o menino em sua casa, e também foi dar queixa na polícia sobre o caso.
De acordo com as apurações, o menino morava com a mãe e outros irmãos – a criança diz que são 4, os vizinhos contam 11 ou 12, mas o número no sistema de nascimentos e óbitos do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) é de 7 crianças registradas no nome da mãe.
O caso aconteceu em 2022, e é um dos 168 aband0n0s de menor registrados no Módulo Criança e Adolescente (MCA), do Ministério Público do Rio. Os dados mais recentes são de dezembro do ano passado, quando 1.471 menores estavam abrigados no estado. Entre os principais motivos, a negligência é a mais comum, seguida de abus0s $ex*al, físico e psicológico e situação de rua.
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