Publicado em 14/11/2022, às 14h42 - Atualizado em 03/10/2023, às 14h20 por Marina Teodoro, Editora de digital | Filha de Ana Paula e Gilberto
Diabetes é o nome usado para definir um grupo de doenças relacionadas à maneira como o organismo metaboliza a glicose, que é o açúcar no sangue. Seu diagnóstico pode levar a inúmeras complicações na saúde caso a doença não seja controlada, incluindo infertilidade para homens e mulheres.
A diabetes pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina. A nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), explica que a função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo. “A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta em acúmulo de glicose no sangue”.
Tanto a diabetes tipo 1, uma condição caracterizada pela deficiência na produção de insulina, quanto a tipo 2, em que há resistência à atuação da insulina, podem interferir na fertilidade e dificultar a concepção de um bebê.
“O tipo 2 é o mais comum em incidência e está ligado a uma deficiência hormonal na mulher, além de ciclos menstruais irregulares, o que pode favorecer a infertilidade. Os hormônios, na verdade, ficam em desequilíbrio, de forma que quanto menor for a ação da insulina, maior será a produção de hormônios masculinos”, aponta Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita.
Já no caso do tipo 1, Prado afirma que órgãos endócrinos como os ovários podem ser prejudicados, o que também pode impossibilitar a gravidez. “Mas em ambos os casos o controle da doença é determinante para aumentar as chances de gravidez”, destaca ele.
Homens diabéticos também devem monitorar a doença, pois o descontrole nos níveis de insulina pode alterar os níveis de testosterona, fazendo com eles diminuam. Isso dificulta a fabricação e maturação de espermatozoides.
“Além disso, pode ocorrer redução significativa do volume do sêmen, piora na motilidade dos espermatozoides, dificultando a fecundação, e formação de um embrião com má formação por conta de espermatozoides com DNA fragmentado, o que aumenta os riscos de aborto”, diz o médico.
Segundo Prado, há casos de disfunções na ejaculação, em que parte dos espermatozoides no sêmen são lançados para a bexiga em vez de sair pela uretra, o que dificulta ainda mais a fecundação.
Apesar do risco de infertilidade, com o controle medicamentoso da doença aliado a hábitos de vida saudáveis, como exercícios físicos e dieta, é possível que as chances de reprodução não sejam afetadas.
“Quanto antes for tratado, menores são as chances de desenvolver problemas metabólicos e maiores as chances de gravidez”, afirma Prado. Pacientes diagnosticados com o que ficou conhecido como “pré-diabetes” também devem se preocupar, de acordo com o médico.
Garcez complementa dizendo que se os exames laboratoriais mostrarem que uma pessoa tem pré-diabetes, é sinal de que já existem alterações no metabolismo dos açúcares e que estratégias para retardar ou prevenir o aparecimento do diabetes tipo 2 são necessárias. “É sempre importante lembrar que diabetes é doença crônica, que pode ser controlada, mas não tem cura”, acrescenta a nutróloga.
Para quem já possui o diagnóstico de diabetes, é importante ressaltar que essa é uma doença crônica que não possui cura. Porém, é possível controlá-la com tratamento adequado para repor ou melhorar a produção de insulina e mudanças de hábitos que ajudam a moderar os níveis de açúcar no sangue. Esse tipo de tratamento deve ser orientado através de acompanhamento médico.
Ainda que cuidados com a saúde sejam tomados, é possível que casais em que um dos parceiros tenha diabetes tipo 2 precisem recorrer a um especialista em reprodução assistida para engravidar. Além disso, é necessário também um acompanhamento ginecológico pré-natal para minimizar o risco de outros problemas metabólicos para a mãe e que afetam o desenvolvimento saudável do bebê.
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