Criança

A ilustração de ‘Téo & O Mini Mundo’ vai virar livro e entrevistamos o autor: “Quero que vejam o mundo de outro jeito”

(Foto: reprodução / Instagram /
(Foto: reprodução / Instagram /

Publicado em 10/05/2019, às 17h40 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h35 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo


(Foto: reprodução / Instagram / @teoeominimundo)

‘Téo & O Mini Mundo’ é uma webcomic feita por Caetano Cury, filho de Léa e Adriano, é ilustrador, jornalista e repórter na Rádio Bandeirantes. A ilustração que conta a história do menino Téo, que vê o universo através de seu microscópio, vai virar livro. Na madrugada da última segunda-feira, dia 6 de maio, foi lançada a campanha de financiamento coletivo no Catarse (www.catarse.me/teoeominimundo) e já alcançou a meta que precisa para ser financiado. Leia abaixo a entrevista que fizemos com o autor:

Como surgiu o personagem Téo?

Surgiu da necessidade de ter um personagem que fosse uma linha comum entre várias histórias. Queria que fosse um eixo para a criação de histórias mais soltas. Uma linha comum entre todas elas. Fiquei imaginando alguém que observasse o mundo. Alguém que enxergava através de um microscópio. Na ilustração o mundo está dentro do microscópio do Téo.

O que você quer representar com ele?

Me encanta essa ideia do micro e do macro. A história do microscópio é uma boa metáfora. Nós somos pequenos perante o universo e desconhecemos esse mundo além das estrelas. Com o tempo a história acabou ganhando alguns elementos, como a borboleta Eulália.

(Ilustração: Caetano Cury)

A borboleta Eulália e o Téo não nasceram juntos?

Não nasceram juntos. Aliás, durante a história eu não explico a origem deles, porque sai do cósmico. A única informação que dou sobre Eulália é em um quadrinho que ela diz ter nascido no estômago.

Como você formou a personalidade deles?

Os dois têm personalidades bem diferentes, os personagens costumam ter características que as pessoas se identificam. O Garfield, por exemplo, faz sucesso porque ele é preguiçoso e comilão. Charlie Brown é melancólico. Calvim é espevitado. Eu diria que o Téo é questionador. Já Eulália responde até onde vão os limites do conhecimento. Ela não responde tudo com exatidão. A busca da sabedoria é não conseguir encontrar a resposta fechada. É um ser mais maduro perto de uma criança. A personagem conversa com este menino que está em estágio de conhecimento. Mas apesar dele ser criança, também tem um lado adulto.

As cores têm significado?

Eu vejo harmonia nas cores. Não são cores muito berrantes.  É um tom pastel, menos saturado. Eu gosto da combinação natural, verde, marrom que tem a ver com a natureza e a roça. As cores têm relação com o meio onde eu fui criado.

(Ilustração: Caetano Cury)

Você sempre quis reunir as histórias em um livro?

Eu acredito que sim, porque o livro é uma forma de eternizar o personagem. As redes sociais uma hora vão acabando. Vai chegar o dia do Instagram se transformar, as redes não são uma coisa permanente. Eu não tenho autoridade sobre o Insta, se eles quiserem tirar a minha conta, tiram. O livro é uma forma de deixar essas histórias vivas. É criar um documento de tudo que aconteceu até agora.

Como será a seleção das ilustrações na produção do livro? Há uma ordem?

A produção vai começar quando terminar o financiamento coletivo, 45 dias contados a partir da última segunda-feira, dia 6 de maio. Provavelmente vai ser por ordem cronológica. O livro será feito pela RPHQ – Ribeirão Preto em Quadrinhos.

(Ilustração: Caetano Cury)

Você enxerga características suas nos personagens?

Não necessariamente características, mas todas as histórias são baseadas em histórias reais. Acredito que do Téo eu tenho a questão de observar sem ser observado. Acho que inclusive tem a ver com a minha profissão no Rádio, falo com pessoas que não me veem. Eulália representa a minha busca pelo equilíbrio. Mas nunca o encontrando.

Qual é a principal mensagem que você quer passar com as ilustrações?

Eu quero organizar os meus questionamentos, e percebi que eles também são de outras pessoas. Elas se encontram nas minhas dúvidas e reflexões. Primeiramente, eu quero fazer um registro do que eu penso e sinto e em segundo momento quero contribuir com o pensamento dos outros. Uma boa resposta seria que meu desejo é levar os leitores a enxergarem o mundo de uma forma diferente.

(Ilustração: Caetano Cury)

Caetano contou para a gente que apesar da meta de financiamento coletivo do livro ter sido alcançada em três dias, a campanha continuará até o dia 20 de junho. O jornalista ficou muito feliz em perceber a quantidade de pessoas que são fãs da história de Téo. “Isso demonstra a rede de apoio que eu tenho”, disse. O livro provavelmente será distribuído em agosto e contará com 100 páginas de ilustrações produzidas entre 2012 e 2019. Se você quiser participar dessa “vaquinha online” entre no link: www.catarse.me/teoeominimundo. E para mais informações sobre a história acesse o Instagram www.instagram.com/teoeominimundo

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