Publicado em 23/01/2019, às 08h30 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h37 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio
Os filhos de Adriana Sant’annae Andressa Suita fazem sucesso na internet, as duas são mães de dois e adoram compartilhar as fotos dos pequenos nas redes sociais. No domingo (20), Adriana postou um vídeo da filha mais nova Linda, de 1 ano e um dos comentários gerou polêmica!
Andressa Suita, que é mãe de Gabriel e Samuel, comentou “Essa minha nora é muito linda”, fazendo refêrencia ao “namoro” do filho mais velho dela com a filha mais nova da ex-BBB. Adriana respondeu “Muito! Ela não vê a hora de usar as bolsas da sogrinha”. Por mais que tenha sido em tom de piada, muitos dos seguidores afirmaram que aquilo era uma adultificação das crianças e que não era legal.
As opiniões foram divididas, muitos acharam fofos e já começarem a “shippar” o casal, mas outros comentaram negativamente a atitude das mães. “Estão pulando as etapas da infância das crianças e acham normal”, escreveu uma delas. “Criança não namora e nem de brincadeira“, disse outra.
A psicanalista Soraia Bento Gorgatti, membro do Instituto da Família explica que dos 3 aos 6 anos, as crianças estão imersas em experiências de paixões, além de perceber as diferenças corporais entre homem e mulher. Ela conta que toda essa tensão relacionada à idade está ligada à fase do Complexo de Édipo. Com o tempo, eles percebem que os pais já têm companhia e procuram outro “namoradinho”, na verdade um amigo mais especial. Amigo, certo?
Quando a coisa passa do limite é que os pais e professores precisam interferir. “Para que o desenvolvimento da criança siga um curso adequado, os adultos precisam colocá-la no seu devido lugar”, diz a psicoterapeuta Silvia Petrilli. Ou seja: no lugar de criança. Cabe a nós explicar aos filhos que gente pequena não namora, mas tem amigos, gosta e sente carinho por eles. Namoromesmo, só depois de grande.
Para que eles entendam o que os adultos querem dizer, não dá para incentivar nem ficar falando no assunto o tempo todo. Pode esquecer aquelas brincadeirinhas do tipo “fala pra sua avó da sua namoradinha” ou “me conta, filha, você namora aquele menino bonitinho da sua sala?”. É aquela velha e boa medida do meio-termo: não pode incentivar nem reprimirdemais. Nada de fazer do namorico um assunto, porque não é. “Proibir nunca é uma boa estratégia quando se trata de sexualidade. Quanto mais bola os pais derem para o tema, mais eles reforçam o comportamento, pois a criança saca rapidinho como provocar os adultos”, afirma Maria Cecília Pereira da Silva, autora do livro Sexualidade Começa na Infância.
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