Publicado em 15/09/2022, às 09h14 por Geovanna Tominaga
Você já deve ter ouvido falar em “crença limitante”. Uma crença está relacionada a uma ideia na qual acreditamos. São pensamentos impostos pelo nosso mundo exterior, criados no período da infância e desenvolvidos ao longo da vida. Eles acabam se tornando nossas próprias verdades e, com o passar do tempo, moldam a nossa personalidade.
Esta semana, eu ouvi a seguinte frase do meu filho: “Mãe, eu fiquei triste porque eu virei a peça errada”. Essa afirmação foi dita por um Gabriel cabisbaixo depois de uma partida de jogo da memória com o pai. Aquilo não deveria ser motivo de tristeza. Meu filho de 3 anos deveria estar feliz por ter brincado e se divertido com o seu “amigão”. Aquilo acendeu uma luz de alerta na minha mente. O que nós pais estaríamos fazendo para que ele sentisse que não poderia errar?
É muito comum usarmos frases prontas automaticamente, sem pensar no que estamos dizendo, e dessa forma acabamos perpetuando algumas crenças e comportamentos que não são nada saudáveis. Quando corrigimos demais uma criança, ela sente que tudo que o faz não está certo e, consequentemente, que ela não é certa.
É de pequeno que se cria sentimentos como o de pertencimento, aceitação, autoestima… Se tudo o que eu faço está errado, que tipo de pessoa eu sou? Que tipo de coisas eu mereço? É claro que para uma criança, esses pensamentos não são conscientes, mas eles acabam ecoando no coração de um ser ainda em formação e que não aprendeu a lidar com suas emoções. Resultado: ou a pessoa perde a motivação pelo fazer, ou tenta fazer tudo perfeitamente só pra agradar e sentir-se merecedor do amor e da atenção do outro.
Muitas vezes, nós pais dizemos coisas sem perceber, não temos consciência de quedas consequências que a linguagem que usamos impacta no desenvolvimento saudável dos nossos filhos. Precisamos prestar atenção em nossas palavras e atitudes porque certamente elas irão refletir na pessoa adulta que nossos filhos vão se tornar. Se o meu filho vira uma peça errada num simples jogo de memória, eu devo dizer amorosamente que daquele vez ele não encontrou a peça igual, mas que ele vai encontrar na próxima rodada. Eu também posso evidenciar o fato de que os outros jogadores (o Edu e eu, nesse caso…) também viramos peças erradas até encontrar a certa. E que tá tudo bem!
Nós tendemos a reforçar muito mais o comportamento negativo dos nossos filhos do que o positivo. Usando como exemplo o jogo da memória, em vez de fazer uma baita festa quando a criança acerta a jogada, nós acabamos por dar ênfase quando a criança erra. “Não era essa peça!”, “Você não viu que a carta igual estava ali?”, “Você não prestou atenção, não?”. São pequenos comentários que podem ser desastrosos na cabecinha uma criança que busca a atenção e o carinho dos pais.
Na próxima vez que você for brincar com seu filho, ou filha, preste atenção na sua linguagem e veja que pequenos ajustes você pode fazer pra ajudar o seu filho a se tornar mais resiliente, motivado, confiante e, consequentemente, um adulto mais feliz!
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