Publicado em 23/10/2023, às 14h47 por Dr. Rodrigo Rosa Filho
Em 2023, completamos 45 anos desde o nascimento do primeiro bebê com a técnica da Fertilização In Vitro (FIV), na Inglaterra, em julho de 1978. A FIV revolucionou não só a Medicina, como também a sociedade e a cultura, além de permitir grandes avanços médicos. A fertilização in vitro consiste na fecundação do óvulo pelo espermatozoide em laboratório, para posterior implantação do embrião no útero da mulher.
Desde a sua descoberta, essa técnica permite que casais com dificuldades de concepção tenham a oportunidade de realizar o sonho de ter um filho biológico. E, dessa forma, devemos citar as mais de 8 milhões de pessoas no mundo que nasceram por meio da técnica. Mas, além de vidas, temos a comemorar mudanças sociais. Antes do advento da técnica, muitos casais enfrentaram o desafio de lidar com a infertilidade, que era frequentemente associada a um sentimento de inadequação ou fracasso. A FIV trouxe esperança e possibilitou superar essa dificuldade, fortalecendo os laços familiares e promovendo o amor e a união.
Uma das principais mudanças foi a equidade na parentalidade, o que ajudou a eliminar noções preconceituosas. O conceito de família também foi amplificado. A técnica também permitiu que casais do mesmo sexo, pessoas solteiras, mulheres com mais idade e indivíduos com problemas genéticos hereditários concebessem e desfrutassem da experiência maravilhosa de criar uma família. Isso mudou a forma como a sociedade encara a maternidade e a paternidade, ampliando as possibilidades de formação de famílias.
Muita evolução também ocorreu na própria FIV durante esse período. Hoje, temos a capacidade de cultivar embriões em laboratório até que atinjam o que se chama de estágio de blastocisto (que ocorre cinco ou seis dias após a fertilização). Se um embrião é saudável o suficiente para sobreviver até esse estágio fora do corpo, ele tem uma chance maior de permanecer após a implantação.
Esses avanços na seleção dos melhores embriões também permitiram que os provedores transferissem apenas um, em vez de vários embriões para o útero de cada vez. A pesquisa contínua nesse campo tem aprimorado as técnicas de FIV, aumentando as taxas de sucesso e observando os riscos associados. Além disso, a FIV levou ao desenvolvimento de novas tecnologias, como o diagnóstico genético pré-implantação, permitindo a identificação de possíveis doenças genéticas e ajudando a selecionar os embriões com capacidade de se desenvolver de forma saudável. Temos esperança de que a técnica se torne mais acessível para beneficiar muito mais pessoas. Com todos esses benefícios, é inegável que a fertilização in vitro permaneça como um dos maiores marcos da história da Medicina.
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